Num lançamento para a Europa nota-se que as coisas vão estar
más no próximo ano.
Todos sabemos que a zona Euro está com sérios problemas,
essencialmente de dívidas, com deficits elevados, a caminho de uma recessão generalizada,
com o medo da deflação que se aproxima e agora ainda mais a crise com a Rússia.
A Europa não resolveu os seus problemas e ficará
prisioneira deles. Semeará a discórdia, que trará intranquilidade à União Europeia,
anunciando-se falsidade, dependência, submissão e vaidade de uns e outros.
Há como que uma grande determinação em resolver os problemas
mas há falta de equidade e alguma perversão entre os governos, por causa da
crise financeira.
Resumindo não há harmonia.
Sente-se hipocrisia no risco de falência dos países e o fim
da UE e isso vai-nos sair caro, por causa de tanta passividade em atacar a
crise, que vamos acabar por pagar todos, com tanto imobilismo.
A crise irá alastra-se com o risco da falência da própria
Europa, que está condenada ao fracasso.
Teremos um afastamento cada vez maior dos países que leva à instabilidade, fazendo com que os outros não entendam a Europa e afastam-se
dela, virando-se para outros países e outras soluções de mercado à espera de
dias melhores.
Fica uma Europa sem força colectiva e derrotada entrando
numa espiral recessiva sem conseguir resolver os seus problemas com que se
depara e a precisar de ajuda de outros países mais próximos.
A EU não foi suficientemente determinada em resolver os seus
problemas e agora está a braços com uma crise financeira e de sobrevivência.
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