A Rússia está virada ao avesso, com uma crise financeira. A
queda do petróleo, a completa depreciação do Rublo e no meio de uma pressão especulativa,
com inflação já incontrolada, apesar do esforço de Putin em segurar a moeda. Da
subida das taxas de juro exorbitante, para fomentar a entrada de capitais dos oligarcas
russos por o dinheiro fugir de uma forma alucinante. Mas sem mais nada poder
fazer apesar da venda de reservas de divisas estrangeiras e de anunciar a
continuação de negociações por causa da Ucrânia.
Este é o actual cenário dramático, em que todos os esforços
nada resolvem.
Mas Putin e o seu povo está confiante e unido, com um grande
sentido patriótico, que sempre tiveram, irão cerrar os dentes e aguentar como
sempre aguentaram com todo o seu orgulho.
Há uma comunhão muito grande que
ajuda a cuidar as suas feridas, com serenidade e optimismo.
Isso dará aos
russos equilíbrio para construir uma nova etapa.
Putin ganhará maior reputação, terá o apoio do povo e isso ajudará a recuperar a crise que está a atravessar.
Putin acabará por tirar algum proveito especulativo na crise.
Todos estes contratempos ao longo do ano vão desaparecer e a
Rússia adoptará um ritmo mais conforme e os contratempos chegarão ao fim
aproximando-se um momento de mudança e de maior abertura ao exterior e
abrir-se-ão novas perspectivas, sem contudo ter que engolir alguns sapos e
ceder nalguns aspectos.
Haverá muito trabalho a fazer, com necessidade de abertura.
Terá apoios e possibilidades de resolver os problemas encontrando soluções.
Haverá necessidade de criar riscos e saber que tem
capacidades de resolver os seus problemas, procurando outras soluções com
outros países que irão ajudar a Rússia a ganhar vitalidade.
A Rússia irá deparar-se com a sua força, terminando com
alguma passividade até aqui, assumindo as suas capacidades bélicas.
Mas no computo geral a calamidade paira sobre a Rússia com a
degradação na sua economia, a obrigar as pessoas a alterar completamente a sua
vida e Putin a ter que mudar de estratégia, para evitar uma desgraça maior,
porque ele sairá mesmo assim perdedor nas suas ideias e intentos, ao longo de 2015.
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