O que leva a queda do petróleo?
A fraca procura mundial devido ao baixo crescimento das
economias.
Valorização do dólar perante as restantes moedas.
Não entendimento dos países da OPEP, para reduzir a produção
devido à diminuição da procura que provoca aumento das reservas.
Aumento de produção por parte dos EUA com o petróleo e gás de
xisto.
A falta de acordo da (AIE) Agência Internacional de Energia.
A pressão por parte da OPEP para com os países produtores não
membros, para diminuírem também eles a sua produção.
A pressão da Arábia Saudita em possivelmente conluio com os EUA,
que não se entende bem se é para provocar intencionalmente a baixa
generalizada, arrastando a economia da Rússia para a recessão, provocando debilidades
naquele país a nível de comércio internacional provocando fuga de capitais e
investimentos.
Baixas na sua moeda (rublo) que se encontra em queda livre. Asfixiando economicamente a Rússia com todas as restrições económicas e isolamento devido às sanções, levando a uma inflação galopante, que possa provocar uma contestação social interna e queda de Putin consequentemente.
Baixas na sua moeda (rublo) que se encontra em queda livre. Asfixiando economicamente a Rússia com todas as restrições económicas e isolamento devido às sanções, levando a uma inflação galopante, que possa provocar uma contestação social interna e queda de Putin consequentemente.
A pressão sobre o vizinho Irão eterno inimigo destes dois países,
enfraquecendo-o também deste modo.
Neste momento os EUA combinando a produção
do petróleo com o de xisto, tornou-se no maior produtor
do mundo, com a vantagem de uma moeda forte a ajudar.
Mas na queda do petróleo, que já há quem aposte na sua
descida até aos 40 dólares por barril.
Isto poderá provocar debilidade económica em certos países fortemente dependentes do petróleo, como o caso de países africanos da costa ocidental, como Nigéria e mesmo Angola. Ou uma Venezuela e Brasil e até mesmo os países do médio oriente como o Iraque que precisam do dinheiro do petróleo para a sua economia como “do pão para a boca” para as politicas económicas e sociais para o seu povo, ávido delas.
Isto poderá provocar debilidade económica em certos países fortemente dependentes do petróleo, como o caso de países africanos da costa ocidental, como Nigéria e mesmo Angola. Ou uma Venezuela e Brasil e até mesmo os países do médio oriente como o Iraque que precisam do dinheiro do petróleo para a sua economia como “do pão para a boca” para as politicas económicas e sociais para o seu povo, ávido delas.
Há quem diga que é para forçar os cortes do petróleo de
xisto nos EUA. O certo é que no centro desta tramóia estão os EUA, com o seu
inesperado aumento de produção, que veio desequilibrar o tabuleiro.
Tudo isto assenta num desequilíbrio de forças geopolíticas.
Os Estados Unidos com o aumento de produção desequilibraram as forças, sendo
assim necessário baixar preços para estancar a produção americana e retomar
cotas antigas.
Como se diz que o petróleo de xisto nalgumas explorações
como Eagle Ford, Texas, Dacota do Norte, etc, é lucrativo a partir do patamar
dos 60 a 70
dólares, os produtores americanos estão assim limitados e sujeitos a possíveis prejuízos
eliminando a prazo a concorrência americana.
Terão que esperar por melhores dias, enquanto a Arábia
Saudita basta-lhe produzir com lucros a partir de 10 dólares, por ser de baixa profundidade
para obterem lucro. E eles podem esperar. Mas atenção o avanço tecnológico
permitiu maior rentabilização ultimamente. A velocidade de perfuração agora é
muito maior e mais barata.
O Bank of América aponta o preço do barril para os 50 dólares.
Tirando a Arábia Saudita e mais um ou outro país vizinho
como o Qatar, todos eles precisam urgentemente do dinheiro do petróleo, por isso será difícil
reduzirem a produção, a não ser que se encontre um bom entendimento, que me
parece difícil.
Por mim acredito que o preço se situe na casa dos 70 dólares
o barril, mesmo que inicialmente caia até aos 40 ou 50. Mas como diz o ditado, “a
ver vamos”, até porque o tempo do petróleo barato acabou, porque se uns podem
produzir barato não podem produzir por muito tempo, porque cada vez está mais
profundo e isso é incomportável.
Uma coisa é certa de forma como anda o mundo tão depressa
ele pode ir para baixo como depois pode disparar para cima, basta acontecer
algo. E pode acontecer a qualquer momento, basta olhar para as notícias.
Mas quanto a isso lá estará Putin para sentenciar todo o mal
que está sofrendo…
Cuidado!
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