Conforme tenho feito ao longo de
cada ano, deixo aqui as previsões para o nosso Portugal para o ano que se
segue.
O País vive um momento sem
vitalidade e é essa força que lhe vai continuar a faltar ao longo de 2015.
Viveremos a situação politica de
enredos e mexericos, com a hipocrisia dos políticos a enrolar e
a nada resolver de concreto, relativamente à mudança que se quer para a vida de
todos nós, fazendo apenas crer que as coisas vão melhorar e que o pior já
passou.
Mas sente-se que não
vão melhorar e os políticos deviam meter o dedo na consciência e perceber que
afinal as dificuldades são muitas, em vez de anunciarem melhorias
conjunturais.
Ao correr do ano veremos que
afinal o que parecia que estava a melhorar, afinal não será bem assim e este
espírito positivo do governo terá muita falta de inspiração para resolver os
nossos problemas sociais.
Por isso a criatividade dos
governantes não trará soluções.
O desejo era outro e ao longo do
ano haverá uma tomada de consciência que a reviravolta esperada por estas
politicas não acontecerá e isso pesará no futuro dos portugueses.
Com as eleições espera-se um novo
ciclo, aqui com um ritmo mais calmo que poderá ajudar a melhorar a situação com
o tempo.
Os portugueses participarão mais
activamente nas questões do País e as eleições serão um sinal disso. Passa-se a
estar mais atentos e mais exigentes.
Haverá uma obrigação de encontrar
um equilíbrio que nos leve a uma verdadeira mudança nos destinos do País.
Terá que ser encontrada
serenidade e fazer-se um grande esforço quanto à moral das pessoas depois de
toda a pouca vergonha que se tem assistido.
Tem que se rever princípios e
comportamentos e se isso não acontecer podem suceder-se coisas más para as
elites futuramente.
Os princípios e a ética vão ter
que ser alterados para encontrar a serenidade desejada para o povo.
Mas Portugal continuará no risco
da recessão e incumprimento, o desalento estará instalado por todo o lado, talvez porque as politicas seguidas
foram demasiado autistas pensando que o problema real das pessoas se resolvia
apenas pelo lado do mercado e da dívida, que de tanto se vangloriam.
Agora as pessoas ficaram na pura
pobreza, para atacarem a divida externa e o défice orçamental.
Por isso, vai ser necessário
olhar para os pobres alastrados pelo País. Será necessário reergue-los e
isso demorará mesmo muito tempo.
A situação está bloqueada e sem
ideias, perdidos com necessidade de renovação.
A política aplicada e a crise a
que assistimos criou esta situação.
Encontrou-se algum equilíbrio
desejado das contas mas as pessoas não gostaram das medidas.
O governo deverá rever os
princípios económicos e políticos das suas medidas, apesar de agora andar a
pensar aliviar algumas coisas, depois de tanta severidade para o povo.
As eleições tirarão as conclusões
e o povo saberá rejeitar estas políticas.
No fundo o que o povo sente é que
assistimos à imoralidade na sociedade e todos pagam por isso.
Anda tudo no mesmo, a ver quem se
orienta melhor. E isso é que deve mudar.
Por isto mesmo é que as coisas
estão assim, por causa do “cada um orienta-se à sua maneira”. Isso sim é que
tem que mudar.
BOAS FESTAS
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