sexta-feira, 20 de março de 2015

LISTA VIP

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Lembram-se da Lista de Schindler?

O tal empresário na Alemanha que no Holocausto Nazi, empregando nas suas fábricas os judeus, salvou-os da morte às mãos dos alemães.
Lembram-se também de Aristides Sousa Mendes?
O Cônsul português de Bordéus, que durante cinco dias desafiou o ditador Salazar, concedendo milhares de vistos de entrada em Portugal, aquando a invasão em França pelos Nazis, salvando dezenas de milhares judeus e não só, também do Holocausto, acabando por ter um resto de vida cheia de dificuldades financeiras depois de demitido.

Agora temos a Lista VIP.
Uma lista de gente completamente no oposto da Lista de Schindler.
Não matam mas fazem-nos passar fome e morrer nos corredores dos hospitais, tornando-nos cada vez mais pobres mas escondendo a sua riqueza com métodos inconstitucionalmente ortodoxos.
 Quanto ao Aristides do nosso tempo, é realmente um homem esmerado da governação cujos princípios se professam por defender os seus superiores da curiosidade bacoca do cidadão comum, garantindo-lhe a tal protecção do sigilo fiscal, que é como quem diz; ninguém tem que saber de onde lhe vem o dinheiro nem a riqueza.
Agora existe o homem e existe uma lista. Mas comparem tudo.

Este cauteloso “Sr. Aristides” do governo, lembrou-se de criar um mecanismo de alerta ao aceder a contribuintes perante a administração fiscal, mas com uma diferenciação no tratamento. Um mecanismo de alerta em tempo real à consulta dos “Srs. Schindleres” pervertidos dos novos tempos.
Diz-se que só foram feitos testes, mas no fundo estava-se já a vigiar de forma ilegal, protegendo uma casta VIP, com o formador a ameaçar os formandos que se acedessem à lista tinham processo como acabou por os haver.
E tanto é que a autoridade tributária não actuou porque era isso o pretendido, mas nos processos esteve atenta.

O Director Geral demitiu-se no meio de uma serie de trapalhadas que não dá para entender, nem se ele se demitiu ou foi demitido, numa combinação para que só role a sua cabeça e não as de cima, com membros do governo que nunca se assumem nem nunca sabem nada do que se passa à sua volta, os Aristides do nosso tempo.

Um filtro que já existia em finais de 2014, mas foi conhecido quando já não deu para encobrir. O tal sinal magnético a avisar que aquele número VIP de contribuinte tinha sido acedido.
Como se consegue fazer isso se não existir uma lista restrita?
Se não existisse todos os cidadãos accionavam o alerta.
Sendo assim só podia mesmo haver a lista escondida ou  em forma de teste ou já mesmo implantado.

Dizem que tiveram contactos com os americanos que os ajudaram na forma de segurança da AT e dos contribuintes, esquecendo-se que aqui devíamos ser todos tratados por igual perante a Constituição.
De resto isto não passa de uma intimidação "pidesca" por forma a evitar que o cidadão comum se indigne ao saber os rendimentos e os teres e haveres das gentes do poder.
Agora se havia lista ou não, isso não interessa o que interessa é que existem pessoas de 1ª e depois lá longe existe a plebe.
Eu percebo bem a preocupação dos apaniguados dos partidos do governo em quererem proteger os seus cabecilhas.

No fundo a culpa foi de um tal Vítor Lourenço (formador) que ingenuamente meteu a boca no trombone, logo para cerca de 400 formandos.  

Conclusão não existia lista, mas existia controle sobre uns tais VIP’s, só que parece que não existia ou não tinha que existir.
Confuso? Não!
O que esta gente tem ou ganha não é para se saber, mas agora cada vez se torna mais difícil esconder trapalhadas. 
Mesmo assim nenhum membro do governo se demite. Devem-se achar mesmo VIP’s e intocáveis.
Oh Paulo de resto é um mau ProNuncio! 
Nunca há provas, nem culpas, não sei porque que são estas Brigas, Afonso!

terça-feira, 3 de março de 2015

PALAVRAS SÁBIAS DE QUEM NOS GOVERNA

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Sobre a dívida à Segurança Social, Passos Coelho garante:

-Nunca fui notificado.
Acrescentou ainda:
-Eu não tinha consciência que essa obrigação era devida durante esse período, evidentemente que poderia ter tido conhecimento disso por outra via e poderia até ter sido notificado pela Segurança Social na altura dessa situação, mas não fui. Não existe, portanto, da minha parte nenhuma intenção de não cumprir com essas obrigações, estava convencido que elas eram, nessa época, de opção e que, portanto, eu não tinha esses anos de carreira contributiva.
-Eu pertenço a uma raça de homens que gosta mesmo quando não é o próprio a causa do endividamento de honrar os compromissos do país, de pagar aquilo que deve, mesmo que por essa razão tenha de solicitar aos portugueses um sacrifício ainda maior.

Passos Coelho agora diz, “nunca ter usado o lugar para enriquecer”, passando ao ataque.
O outro também diz que nada está provado e que aquilo era dinheiro emprestado, mas ainda está preso!
Acrescenta à polémica, “Não sou um cidadão perfeito, tenho as minhas imperfeições”.
Ora mais um bocadinho assumia a culpa e demitia-se, mas como é imperfeito…
Atira ainda mais, "nunca usou o lugar de PM para ocultar qualquer tratamento diferente do de qualquer cidadão, para enriquecer, para pagar favores ou para viver fora das minhas possibilidades".
A coisa parece que vai aquecer.



Parece que afinal ele foi vítima de erros da própria administração diz Mota Soares.
Pois diz que nunca foi notificado.

Já o sabia desde 2012 mas ele decidiu pagar no final do mandato.
É que no final do mandato já não tinha importância. E já que estava prescrita a obrigação de pagar, estava pago por natureza, penso eu.

Sabe Sr. P.M., as pessoas que descontam logo através dos recibos de vencimento esses sabem quanto lhe custa a lei que o senhor diz desconhecer, mas soube aumentar na tal famigerada subida da TSU. Não só os funcionários como os reformados, ou também não sabia, que fizeram este esforço imposto por si e por causa de si e outros mais que ardilosamente não pagaram quando deviam.

Não foi notificado! Mas toda a gente que estava em dívida o foi.
Só paga quem quer, quem não quer arrisca-se a ser penhorado.

Mas pronto se não foi notificado, se calhar é porque não tinha que o ser.
Acredito que nessa altura o Estado não adivinhasse o caso da Tecnoforma, o Centro Português para a Cooperação ou muitas outras empresas e pessoas, que se souberam orientar.
Agora seria mais difícil não declarar e não pagar, porque o cerco e cruzamento de dados do fisco e segurança social é mais apertado.

Passos desconhecia a lei para pagar, por outro lado sabia como funcionavam os fundos da U.E.

700 MIL portugueses sabiam que tinham que pagar à Segurança Social, mas Passos, não sabia da sua dívida entre 1999 e 2004, que ascendia a 7.430 euros em 2013 com os juros.

Passos Coelho já deve ser mesmo visto como mau vizinho lá para os lados de Massamá. O melhor é mudar-se logo de casa e não esperar pelo fim da legislatura como disse querer fazer com as dívidas à segurança social.
Apesar de eu aqui para estes lados não me agradar sequer cruzar-me com ele, mas pronto a rua é de todos, por enquanto.