sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Manuel Alegre a Presidente


No dia em que faz 4 anos em que o Cavaco Silva, é o nosso Presidente, vamos falar da anunciada disponibilidade de Manuel Alegre para se recandidatar a Presidente da República.
Sem se deixar ficar para trás desta vez, Alegre apressou-se em ser o primeiro. Não vá acontecer-lhe como da outra vez. Aparece estrategicamente já, a marcar posição e como que a sacudir alguma hipotética candidatura da sua área. Com o apoio dos bloquistas, a beneficiar da alguma simpatia da ala esquerda do seu partido e com o conforto do resultado com que saiu nas ultimas eleições presidenciais, sente-se com coragem e quiçá arrogando-se de causaas que outros não possuem, como a de achar que um presidente deve ser mais interventivo, claro está reavivando também os predicados de uma esquerda que o PS meteu na gaveta.
Até aqui tudo bem. Sabemos que é um homem de grande reputação e com poder de sair na defesa dos valores de esquerda e vai ter muita gente ao seu lado, dando-lhe apoio. Tudo isto lhe dá a possibilidade de sobressair sobre outros candidatos sendo uma grande adversidade para os possíveis concorrentes.
Mas acho que ele avançou com demasiada rapidez e quando for confrontado com factos que não contava, vai ter que repensar tudo.
Como ninguém está à espera, Cavaco Silva, não se vai recandidatar e quando isso for sabido, tudo mudará de figura.
Uns que alvitravam outras candidaturas em nome da esquerda, vão ter que meter a viola no saco, porque já levaram com esta candidatura de Manuel Alegre, da qual ainda não tinham a certeza. Mas esta já era esperada, um homem que se apazigua com o Partido e Sócrates antes das eleições, que não se candidata a deputado, só se podia esperar isto. Estava de caras que aqui havia gato. Agora que houve aqui coisas escondidas, lá isso houve.
Quanto a António Costa, que disse que a Câmara de Lisboa era para levar até ao fim, fazendo o compasso de espera para as presidenciais seguintes, foi apanhado na curva. Se calhar vai ter que dar o dito por não dito e nestas coisas da política, o que hoje é verdade amanhã é mentira.
Com Cavaco Silva arredado da política, muitas cabeças se erguerão, quer à esquerda, quer à direita. Perante estes factos novas coragens se levantam.
Da parte do Partido Socialista, vão aparecer vozes a pedir outro candidato, agora com novos argumentos, com um candidato que roube votos à direita. Da direita os argumentos de que é necessário um candidato forte para derrotar a esquerda.
Quem será?
Marcelo Rebelo de Sousa parece ser o mais bem colocado, ainda por cima com fortes hipóteses e aí mais uma vez Manuel Alegre vai tombar.
Perante esta mudanças pode ser que de certa forma até seja bom para ele e seja chegado o seu momento, o momento desde já, de jogar a sua cartada. Uma coisa vai ser certa mais uma vez…o problema dos $$$ fundos para a sua campanha. As coisas não lhe vão correr de feição e isso ele vai perceber lá mais para a frente e os problemas vão ser muitos, com dificuldade a nível das ideias.
Com essa nova realidade, Alegre vai ganhar consciência das dificuldades ou ele desiste, ou perde. Vai ser doloroso, mas é que isto que acho que vai acontecer.

Ouvi que os Monárquicos querem lançar um referendo à Monarquia. Se isso vai para a frente, com a crise em que estamos mergulhados o povinho que somos nós, cansados destas trapaças politicas, ainda dão volta a isto tudo. Era bom era! A Monarquia de novo em Portugal, eheheh.
Não mudaria muito mas as moscas mudavam.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Portugal e Grécia ameaçados por "MORTE LENTA"



(13/01/2010) Agência de notificação aponta para necessidade de reservar uma parcela crescente da produção para pagar dívidas
As economias portuguesa e grega estão cada vez mais equiparadas nas análises dos especialistas. Agora é a Moody`s que avisa para a possibilidade dos dois países enfrentarem o risco de «morte lenta».
Em causa está a necessidade de dedicar uma parcela crescente da produção nacional ao pagamento de dívidas e dos respectivos juros, diz a agência de notificação de risco, citada pela Bloomberg.
Já na passada segunda-feira, a Moody`s alertou Portugal para a possibilidade de baixar o «rating» do país, caso o Governo não imponha medidas «significativas e credíveis» para reduzir o défice no próximo Orçamento de Estado.
Agora vai mais longe e usa mesmo a expressão «morte lenta» para designar o futuro possível da economia nacional.«Portugal está a sangrar e a perder recursos a um ritmo elevado (...)
O risco de uma morte lenta é elevado», diz esta agência no seu relatório sobre a dívida soberana dos países europeus, divulgado esta quarta-feira.
«Portugal tem mais tempo do que a Grécia» Para a Moody`s, Portugal e Grécia são «dois exemplos de países que exibem uma baixa competitividade estrutural» na Zona Euro, reflectida nos défices externos muito elevados. O cenário é alarmista e, embora exclua a possibilidade de «morte súbita», considera provável uma «morte lenta» já que esta falta de competitividade pode resultar numa «sangria do potencial de crescimento».
No entanto, a Moody`s deixa um recado: «Ainda há tempo para os governos agirem para evitar esta situação, mas a janela de tempo para fazer isso não estará aberta indefinidamente». E aqui, a agência de notificação separa as águas: «Portugal tem mais tempo do que a Grécia», já que este último tem as «finanças públicas mais degradadas», o que resultou numa situação «mais dramática».
Fonte: Agência Financeira

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

TEORIAS DE RUA: Fim de um ciclo

TEORIAS DE RUA: Fim de um ciclo

Fim de um ciclo


Publiquei as previsões, para 2010, que para a humanidade parecem serem melhores que a desgraça nacional. Claro que ao fazer leituras por bem transparentes e rectos na leitura que fazemos é-nos sempre difícil alhearmo-nos nos nossos sentimentos pessoais e que de certa forma muitas vezes acaba por ficar estampada na leitura, quer queiramos quer não. Tento sempre evitar mas na dúvida ao analisar as cartas o sentimento acaba muitas vezes por se juntar ao que às vezes temos mais ou menos dificuldade aquando da leitura. Penso também que muita gente e com muito mais experiência que eu o acaba por o fazer.
Por isso, no que constato pelo que leio e pelos sinais dos tempos e alguma intuição boa ou má, faz-me estar pouco optimista.
O sentimento de melhoras para a humanidade durante este ano parece evidente, mas sinto que é “sol de pouca dura”.
A humanidade está num fim de ciclo e os tempos que correm são bem evidentes, quer a nível de alterações climatéricas, quer mesmo os vários fenómenos que temos estado a assistir nos últimos anos e que sinto que vão continuar, como sismos, erupções vulcânicas, furacões, o aumento da temperatura global, enfim basta ver as notícias.
A nível de economia a crise global mostrou as suas fragilidades e a torna-se incapaz de resolver os problemas deste modelo económico, que aos poucos se vai embaralhar cada vez mais.
A democracia está em estado de putrefacção, ao não conseguir a par do modelo económico resolver os problemas chocantes de uma cada vez maior desigualdade social, com pobres cada vez mais pobres e a aumentar desmesuradamente.
A par disto temos a falta de moral das pessoas aos esquecerem-se os princípios fundamentais que devem sobrepor-se à convivência em sociedade, como o respeito e o amor ao próximo.
Assim interpreto tudo isto como um aviso à navegação, ou há mudanças ou as consequências serão devastadoras, para nós como civilização, para a terra, bem como a tudo o resto como fauna e flora.
Mas é preciso que não nos percamos nesta meditação. Ou agimos e encontramos uma saída ou então este paradigma tal como o conhecemos passará à história.
A inacção bem patente da convenção sobre o clima é bem sintomático disso. Por interesses económicos de alguns, a não querer correr riscos continua-se neste impasse.
Sinto também que devo dar o meu ínfimo contributo nesse alerta, apesar de que também achar que os problemas já são tantos que a tragédia será inevitável. O comboio já vai a tal velocidade que parece impossível pará-lo.
Claro que se porventura, alguém for ler isto dirá que devo estar louco, pela frieza com que escrevo estas coisas, mas se servisse como aviso, aos riscos que corremos já ficaria satisfeito, puxar à realidade as pessoas, para ganharem consciência disso e de certa forma serem puxadas para uma corrente cada vez maior, que funcione como grupo de pressão para os governantes e decisores mundiais e desta forma obrigá-los a decidir a bem do planeta.
Temo que esta melhoria para 2010, como já disse numa crónica, seja o ultimo suspiro do moribundo e que depois desta melhoria as coisas piorem irremediavelmente. Acho que perante as evidências, o mundo se una em torno de um bem comum e faça renascer os valores mais altos das pessoas e elas se tornem solidárias e ponham a ambição e o egoísmo de lado.
Perante isto tudo, já deviam ter parado para interpretar os sinais de vária ordem. Espero que tomem consciência desta realidade, que a entendam e que não sejam ingénuos. Este é o fim de um ciclo para o planeta terra. Nós fazemos parte dessa mudança. Pensem nisto.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Previsões 2010 para o Mundo em geral


No vivido a Papisa, representa uma alegria austera. Simboliza o saber e o conhecimento dos líderes mundiais ao conseguirem dar a volta à crise através de injecções de capitais e planos de apoio para a recuperação da economia, que esteve à beira do abismo. Esta carta representa a chave mental e intuitiva que nos colocou no caminho e permitiu ultrapassar as dificuldades sentidas com a crise. Mas também nos diz que há problemas de vária ordem quer no mundo de politicas aplicadas, quer a nível financeiro e laboral. Por isso devem os governantes continuar a estar atentos à economia porque os problemas não foram debelados, pelo que devem continuar a procurar soluções e aplicar novas politicas a fim de resolver a crise, pois as soluções e resultados encontrados podem não ser nada agradáveis mais tarde. A crise ainda não deu tréguas e o rei de espadas invertido simboliza isso.

A temperança e oito de copas invertidas, dizem que o mundo ainda está cheio de medo e com receio quanto à real recuperação económica. O mundo vive ainda sobressaltado, contraído e desconfiado, num verdadeiro tormento e isso também não ajuda muito.

A carta o julgamento e quatro de espadas, nos pensamentos dizem que toda a gente pensa no futuro. Anda tudo preocupado e as pessoas sentem poucos apoios dos governantes na resolução dos seus problemas, só contando com eles mesmos. Mas as coisas dependem da capacidade de reacção das pessoas em saber dar a volta e ultrapassar as dificuldades. Procurar outros empregos outras soluções para a vida, dar a volta por cima, mas está tudo meio parados como se tivessem levado um golpe sem contar.

O louco invertido no material, a finalidade, avisa e simboliza a imobilidade e estagnação. Ou as pessoas reagem ou então isto não melhora mesmo. Ou se aplicam politicas de verdade que rompam com o estado actual ou então não vai haver saída verdadeira da crise. Com estas politicas e desta forma não vamos lá, o mundo tem que mudar profundamente. O dez de copas pede essa mudança, que se estude uma saída verdadeira da crise, que se mudem as velhas politicas.

Na síntese, o eremita invertido diz que efectivamente os problemas que se viveram nos últimos tempos irão desaparecer. Adopta-se medidas que de repente faz inverter a crise e os contratempos chegam ao fim, e vai-se assistir a essa mudança a nível mundial. Novas perspectivas para o mundo vêem aí para 2010. O valete de paus fala de intelectualidade, criatividade, racionalismo, controle nas pessoas ideias, etc.

Isto foi o que interpretei, a poder vir acontecer com a grande maioria da humanidade para este ano de 2010, veremos como será depois 2011, visto que eu estou pouco optimista, mas muito menos para nós os Portugueses.