terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Previsões Portugal 2011


Conforme publicações em anos anteriores volto às previsões no geral para Portugal.

1-Vivemos num clima negativo, com os governantes meio incomodados e já sem saber que fazer e que rumo tomar. Fecham-se em reflexões e o País afunda-se em sofrimento à espera que entre por aí o FMI ou o Fundo de Estabilização da União Europeia.

2-Mas eis que com a chegada de ajudas financeiras nasce uma nova esperança e apesar de um País arruinado as pessoas ficam mais optimistas, acreditando que com a ajuda externa as coisas podem melhorar. Surge a expectativa de politicas mais correctas e sensatas.

3-Espera-se assim obter resultados positivos com a imposição de medidas que inquietam e perturbam socialmente. Assiste-se a um falso jogo politico em que os governantes continuam a “jogar às escondidas” arranjando esquemas e faltando à verdade, (enrola-se). Assiste-se a uma infidelidade governativa. Os governantes não se assumem e por causa disso a mão das ajudas monetárias vai ser mais pesada para os portugueses.

4- Teremos instabilidade em todos os domínios, quer nos lares, no trabalho e a consequente destruição. Vai ser necessário rectificar as más políticas que nos conduziram aqui. Examinar tudo ao pormenor e criar novas referências para a nossa sociedade. O País que somos todos nós está falido.

5- Em síntese, conclui-se que tudo isto é a consequências das políticas tidas ao longo destes anos todos que tem a ver com o comportamento e personalidade dos lusos, quer os que gerem quer os que deixam gerir.
Mas com a ajuda externa e com novas acrobacias dos nossos políticos, vai-se conseguir dar a volta e assim se irá conseguir segurar as pontas. Portugal poderá antecipar o recurso à ajuda externa e isso aliviará um pouco da asfixia, porque já não conseguem controlar o País, com buracos financeiros por todo o lado.
Caiu-se num lamaçal mas vai ter que se encontrar saídas à falência de Portugal.

Um recado: Aos que vaticinam convulsões sociais e mesmo revoltas, não esperem por isso em 2011. Alem de que o povo é sereno.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SOCRATES AMEAÇA DEMITIR-SE “crónica de um sonho”



Numa altura em que se fala em remodelação, governos alternativos ressuscitando a velha AD (PSD+CDS/PP), outros que defendem um governo de salvação nacional com pessoas válidas e patrióticas eu acrescentaria e desprendidas de qualquer interesse que não fosse a Salvação Nacional (se é que ainda temos salvação) etc, afinal o mote é outro. SOCRATES AMEAÇA DEMITIR-SE. É certo que já o fez uma vez por causa do Orçamento de Estado, caso não fosse aprovado, mas AGORA É MESMO A SÉRIO. Escrevo isto em parangonas.
Porque me parece inédito. A razão das suas ameaças prendem-se com o facto de o seu amigo Carlos César nos Açores ter decidido não penalizar o seu povo, com a lei do Governo, baixar os salários aos Funcionários Públicos naquela Região Autónoma. Mas isto foi o corolário de um acumular de situações, que fez precipitar agora a verdadeira ameaça do Sr. 1º Ministro. Ele estava enfurecido e eu a ver-lhe aqueles olhos esbugalhados e aquela sua ameaça que até pensei que fosse velada como seria de esperar, mas não! Aquele seu “vitupério” era mesmo para ser levado a sério. Estava mesmo determinado a bater com a porta depois de tantas injustiças nestes últimos tempos, não era de se esperar mais nada, aparecer agora um seu camarada a não deixar baixar os salários nos Açores. Com esta atitude ele disse “assim não vamos lá, basta! Demito-me”. E depois expôs um rol de situações já anteriores que o levou a decidir demitir-se. Falava da "sua impotência" e da imoralidade na distribuição de dividendos das empresas como a PT a Cimpor entre outras, que anteciparam o pagamento do dividendo só para não ajudarem o país a sair da crise, carregando nos pobres e alguns funcionários públicos. Do PEC que entre outras coisas fez milhares pequenas empresas irem à falência, de famílias mais pobres a perder o Abono de Família que nunca pensaram vir a perder. A privatização do BPN, que lhe roubou do Orçamento 4 mil milhões de euros e afinal depois ninguém quer comprar aquilo, que bem lhe podia ter dado jeito na ajuda a tirar 20% da pobreza em que se encontram. O ter que se andar a vender à China por causa da compra da Divida Pública. Ah depois arrematou com o ter que ceder à Caixa Geral de Depósitos com o argumento que os "brilhantes" quadros que eles lá têm podiam sair se lhe baixassem o vencimento, sendo obrigado a dizer que afinal a baixa de salários só se aplica a meia dúzia de funcionários públicos e que os Altos Quadros e Dirigentes de empresas participadas do estado estavam excluídos dessas mediadas. Sei que falava também das sucessivas ameaças do FMI e da imposição da União Europeia nas políticas internas como agora a flexibilização das leis laborais.
Eu sei lá! Era tanta coisa que me chegava como um turbilhão, que quando ele já aos gritos a dizer que no ano que vem é que isto se tornaria insuportável e por isso dizia a Carlos César ao telefone:-aproveito a tua borrada em diferenciar os Portugueses de 1ª e de 2ª para anunciar a minha demissão. Acabou-se, Ano Novo Vida Nova, os Portugueses para mim têm que ser tratados por igual, por isso vou demitir-me. E com estes gritos, sobressaltado acordei. E aqui é que eu fiquei irado afinal estava a sonhar. Mas pensei logo a esta hora da noite em que toda a gente está a dormir fui justo eu acordar com um sonho impossível na vida real. Até parece que não está tudo a dormir!!!
Depois fiquei a pensar…há coisas do diabo. Será que anda por Portugal o tal Anti-Cristo que se fala na Bíblia? Arre! Se calhar ele quer mesmo derreter isto tudo?
Nem dormi mais o resto da noite. Fiquei perturbado com o sonho.