sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

PREVISÕES USA 2015

Nos EUA, as coisas parece que durante o ano de 2015 vão correr mais ou menos de feição, pelo menos no que diz respeito a dinheiro. Ali não vai faltar, não fossem eles quem faz os dólares, mas não será só por isso.
Com os planos de QE “Quantitative Easing” ao lançar dinheiro no mercado, possibilitou a recuperação económica. Contudo com o chamado cone, ao longo de 2015 o mercado começará a ressentir-se novamente e veremos até que ponto a FED será capaz de subir as taxas de juro para não abrandar o crescimento económico.
Mas para já as previsões são boas, por enquanto pois todos os esforços da FED estão a produzir os seus frutos, possibilitando a afluência de investimentos para aquele país estando tudo de olhos postos ali, aceitando passivamente o andamento dos mercados e da sua economia.
Mas há um sentimento de que essas medidas de lançar dinheiro no mercado poderá criar novas bolhas essencialmente no mercado de acções e mesmo imobiliário. Sendo que essa ilusão assusta muito americano que ainda não acredita na viragem e que pode estar a chegar o momento de pagar por essas medidas do “QE”. Pois os EUA estão com uma dívida astronómica e só resolvem os seus problemas aumentando a massa monetária, de resto tudo continua mal, pelo que qualquer tropeção pode atirar tudo a perder, que a nível de emprego, habitação, etc.
Pelo que a situação teme-se que seja negativa porque as medidas tomadas não são as devidas, mas sim o empurrar com a barriga um problema para o qual não encontram solução, nem sabem o que fazer, pois as perdas são potenciais para muita gente.
Posto isto a teimosia em executar esta politica, pode significar que se está à beira de uma derrocada, devido aos erros das medidas económicas decididas. Pelo que é necessário muita atenção para se reagir a esse risco, pois as medidas da Reserva Federal podem não passar de uma ilusão, estando à beira do abismo e necessário novas medidas mais eficazes. Pois as medidas não foram eficientes, aliás que o problema não passa por aí.

 Portanto e economia está agora mais livre e menos controlada pela FED, a partir do fim do “QE” mas a Janet Yelen terá mestria para segurar as pontas porque durante o ano acontecerão coisas inesperadas e fará com que o dinheiro seja muito para superar tudo isto.

PREVISÕES PARA A RÚSSIA EM 2015

A Rússia está virada ao avesso, com uma crise financeira. A queda do petróleo, a completa depreciação do Rublo e no meio de uma pressão especulativa, com inflação já incontrolada, apesar do esforço de Putin em segurar a moeda. Da subida das taxas de juro exorbitante, para fomentar a entrada de capitais dos oligarcas russos por o dinheiro fugir de uma forma alucinante. Mas sem mais nada poder fazer apesar da venda de reservas de divisas estrangeiras e de anunciar a continuação de negociações por causa da Ucrânia.
Este é o actual cenário dramático, em que todos os esforços nada resolvem.
Mas Putin e o seu povo está confiante e unido, com um grande sentido patriótico, que sempre tiveram, irão cerrar os dentes e aguentar como sempre aguentaram com todo o seu orgulho. 
Há uma comunhão muito grande que ajuda a cuidar as suas feridas, com serenidade e optimismo. 
Isso dará aos russos equilíbrio para construir uma nova etapa. 
Putin ganhará maior reputação, terá o apoio do povo e isso ajudará a recuperar a crise que está a atravessar. Putin acabará por tirar algum proveito especulativo na crise.
Todos estes contratempos ao longo do ano vão desaparecer e a Rússia adoptará um ritmo mais conforme e os contratempos chegarão ao fim aproximando-se um momento de mudança e de maior abertura ao exterior e abrir-se-ão novas perspectivas, sem contudo ter que engolir alguns sapos e ceder nalguns aspectos.
Haverá muito trabalho a fazer, com necessidade de abertura. Terá apoios e possibilidades de resolver os problemas encontrando soluções.
Haverá necessidade de criar riscos e saber que tem capacidades de resolver os seus problemas, procurando outras soluções com outros países que irão ajudar a Rússia a ganhar vitalidade.
A Rússia irá deparar-se com a sua força, terminando com alguma passividade até aqui, assumindo as suas capacidades bélicas.

Mas no computo geral a calamidade paira sobre a Rússia com a degradação na sua economia, a obrigar as pessoas a alterar completamente a sua vida e Putin a ter que mudar de estratégia, para evitar uma desgraça maior, porque ele sairá mesmo assim perdedor nas suas ideias e intentos, ao longo de 2015.

PREVISÕES EUROPA 2015

Num lançamento para a Europa nota-se que as coisas vão estar más no próximo ano.
Todos sabemos que a zona Euro está com sérios problemas, essencialmente de dívidas, com deficits elevados, a caminho de uma recessão generalizada, com o medo da deflação que se aproxima e agora ainda mais a crise com a Rússia.

A Europa não resolveu os seus problemas e ficará prisioneira deles. Semeará a discórdia, que trará intranquilidade à União Europeia, anunciando-se falsidade, dependência, submissão e vaidade de uns e outros.
Há como que uma grande determinação em resolver os problemas mas há falta de equidade e alguma perversão entre os governos, por causa da crise financeira. 
Resumindo não há harmonia.
Sente-se hipocrisia no risco de falência dos países e o fim da UE e isso vai-nos sair caro, por causa de tanta passividade em atacar a crise, que vamos acabar por pagar todos, com tanto imobilismo.
A crise irá alastra-se com o risco da falência da própria Europa, que está condenada ao fracasso.
Teremos um afastamento cada vez maior dos países que leva à instabilidade, fazendo com que os outros não entendam a Europa e afastam-se dela, virando-se para outros países e outras soluções de mercado à espera de dias melhores.

Fica uma Europa sem força colectiva e derrotada entrando numa espiral recessiva sem conseguir resolver os seus problemas com que se depara e a precisar de ajuda de outros países mais próximos.

A EU não foi suficientemente determinada em resolver os seus problemas e agora está a braços com uma crise financeira e de sobrevivência.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

PREVISÕES PARA A HUMANIDADE EM 2015

Ao verificar na leitura, a coisa que salta de repente é o dinheiro.
O dinheiro é o problema de toda a gente, das pessoas e dos países em si.
A escassez do dinheiro nas pessoas tem sido o principal problema da crise mundial, que acaba por atacar as economias de cada país.
O dinheiro tem sido mal distribuído e esse é o problema crucial. Só corre para um lado, o dos ricos que o vão acumulando.
O mundo está realmente a passar por uma situação complicada por falta de poder de compra nas pessoas. Todos sabem que os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos.
Esta é a razão da crise. Porque o dinheiro não circula.
E é a partir daqui que tem que solucionar a problemática das pessoas.
Os políticos não têm a coragem de tocar aqui, porque servem os interesses económicos e financeiros.
Os ricos querem sempre mais e mais. Esta é a realidade de quem não entende que sem dinheiro na mão dos pobres não há consumo e tudo definha.
Isto é uma advertência aos poderosos de que não se pode continuar assim.
Eles vão ter que soltar inteligentemente algumas migalhas dos seus chorudos lucros.
Mas será sempre um alívio austero para os povos que fará com que se mantenha estes modelos económicos e sociais com um bálsamo nas carteiras das famílias.
O optimismo imperará e haverá maior conciliação social.
O ano 2015 anuncia a possibilidade de crescimento de bens e uma melhoria no nível de vida das pessoas. Será um ano positivo para a humanidade no geral no que diz respeito a dinheiro.

Em 2015 haverá uma evolução serena nas condições de vida e será sempre o resultado das lutas que os povos têm que travar por melhores condições e melhor distribuição da riqueza.

PREVISÕES PORTUGAL 2015

Conforme tenho feito ao longo de cada ano, deixo aqui as previsões para o nosso Portugal para o ano que se segue.
O País vive um momento sem vitalidade e é essa força que lhe vai continuar a faltar ao longo de 2015.
Viveremos a situação politica de enredos e mexericos, com a hipocrisia dos políticos a enrolar e a nada resolver de concreto, relativamente à mudança que se quer para a vida de todos nós, fazendo apenas crer que as coisas vão melhorar e que o pior já passou.
Mas sente-se que não vão melhorar e os políticos deviam meter o dedo na consciência e perceber que afinal as dificuldades são muitas, em vez de anunciarem melhorias conjunturais.
Ao correr do ano veremos que afinal o que parecia que estava a melhorar, afinal não será bem assim e este espírito positivo do governo terá muita falta de inspiração para resolver os nossos problemas sociais.
Por isso a criatividade dos governantes não trará soluções.
O desejo era outro e ao longo do ano haverá uma tomada de consciência que a reviravolta esperada por estas politicas não acontecerá e isso pesará no futuro dos portugueses.
Com as eleições espera-se um novo ciclo, aqui com um ritmo mais calmo que poderá ajudar a melhorar a situação com o tempo.
Os portugueses participarão mais activamente nas questões do País e as eleições serão um sinal disso. Passa-se a estar mais atentos e mais exigentes.
Haverá uma obrigação de encontrar um equilíbrio que nos leve a uma verdadeira mudança nos destinos do País.
Terá que ser encontrada serenidade e fazer-se um grande esforço quanto à moral das pessoas depois de toda a pouca vergonha que se tem assistido.
Tem que se rever princípios e comportamentos e se isso não acontecer podem suceder-se coisas más para as elites futuramente.
Os princípios e a ética vão ter que ser alterados para encontrar a serenidade desejada para o povo.
Mas Portugal continuará no risco da recessão e  incumprimento, o desalento estará instalado por todo o lado, talvez porque as politicas seguidas foram demasiado autistas pensando que o problema real das pessoas se resolvia apenas pelo lado do mercado e da dívida, que de tanto se vangloriam.
Agora as pessoas ficaram na pura pobreza, para atacarem a divida externa e o défice orçamental.
Por isso, vai ser necessário olhar para os pobres alastrados pelo País. Será necessário reergue-los e isso demorará mesmo muito tempo.

A situação está bloqueada e sem ideias, perdidos com necessidade de renovação.
A política aplicada e a crise a que assistimos criou esta situação.
Encontrou-se algum equilíbrio desejado das contas mas as pessoas não gostaram das medidas.
O governo deverá rever os princípios económicos e políticos das suas medidas, apesar de agora andar a pensar aliviar algumas coisas, depois de tanta severidade para o povo.
As eleições tirarão as conclusões e o povo saberá rejeitar estas políticas.
No fundo o que o povo sente é que assistimos à imoralidade na sociedade e todos pagam por isso.
Anda tudo no mesmo, a ver quem se orienta melhor. E isso é que deve mudar.
Por isto mesmo é que as coisas estão assim, por causa do “cada um orienta-se à sua maneira”. Isso sim é que tem que mudar.


BOAS FESTAS

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

COMMODITIES, A TEMPESTADE PERFEITA?

Com a queda dos mercados bolsistas, a que começamos a assistir, com os indícios dos vários países a deslizar já por algum tempo, como o caso do PSI 20, a dar sinais de inversão já há algum tempo, os europeus a começar a dar os mesmos sinais e a América teimosamente a segurar-se por apenas inocentes que ainda acreditam que é possível ainda ganhar dinheiro em bolsa, os grandes investidores institucionais e fundos internacionais estão aos poucos a sair desse mercado à beira de um colapso.
É sabido que estas questões demoram algum tempo a acontecer e não se dão de um dia para o outro, fica desde já o aviso.
Alem de mais que a baixa do petróleo é verdadeiramente um claro sinal de que a economia mundial está doente.
Hoje assistimos a uma baixa vertiginosa no valor do brent, a caminhar para a casa dos 40 dólares como se diz já por aí.
O que é certo é que já desceu para metade do preço em meia dúzia de semanas e ao que parece assim continuará.
Diz-se que tem a ver com guerras comercias, interesses estratégicos dos países, excesso de produção, ou mesmo desentendimento entre produtores. Seja lá o que for, ele cai sem dó nem piedade. E há países que dependem dele para a sua sobrevivência, como uma Nigéria, Irão, Venezuela, etc.
Temos a amiga Angola já com problemas internos devido à baixa do ouro negro, ao que parece com falta de divisas e a aparecerem as contestações sociais, País para onde emigra tanto português.
Reparem na Rússia, que teve que subir as taxas de juro em 650 b.p. no rublo da noite para o dia para evitar a sangria da desvalorização da moeda e da fuga de capitais, devido restrições económicas provocadas pela questão da Ucrânia que a afectará no seu orçamento anual, mas também afectada pela baixa do preço do petróleo e gás. Tudo isto mais cedo ou mais tarde deflectirá também numa recessão mundial.
O mesmo já sucedeu com outros países no inicio deste ano, como a Índia a Turquia e praticamente todos os países emergentes afectados pela fuga de capitais e desvalorização drástica das suas moedas, que provocou uma desaceleração económica nesses países motores de crescimento da economia mundial.
A exemplar Alemanha, está prestes a entrar em recessão (quem diria!) devido essencialmente ao conflito criado por causa da Ucrânia, de onde derivaram restrições económicas reciprocas.
Olhem para a maioria dos países desenvolvidos, como os da Europa todos atolados em dívida soberana e problemas sociais, como nós, a França, a Itália, a Bélgica, etc.
Mesmo os EUA com um programa de despejo de rios de dinheiro na economia por parte da FED, agora a ver-se toldada pela baixa do petróleo de xisto que não suportará este preço.
O Japão, que já experimentou todos e mais alguns planos de recuperação económica e que não descola.
A China que era o grande motor da economia mundial, neste momento a rever o seu crescimento para 7,1%, assustando os mercados com esta estimativa.
Agora a associar-se a tudo isto vem a descida das chamadas “commodities” que são extraídas da terra, mercadorias como o ferro, cobre níquel, alumínio, carvão, etc.
Se o petróleo cai como está a cair, associado a esta queda vem a descida destes produtos, que no caso do ferro está a bater recordes de baixa dos últimos cinco anos.
O efeito está a tornar-se assim contagiante.
A seguir à baixa destas “commodities” veremos a baixa das outras, como o açúcar, o café, trigo, cacau, soja, arroz, etc.
Assistiremos em princípio à baixa da prata, paládio, platina. E nunca se sabe se também o ouro, mas aqui deixo as minhas reservas, por ser produto refugio.
Com a baixa do petróleo e de todas as outras mercadorias citadas, tudo causado pela crise de produção, falta de investimento e fraca procura, assistiremos às baixas de preço, que tanto tememos, a chamada deflação e adiamento da compra. Inicialmente de bens duradouros e por fim se estenderá aos bens de essenciais, provocando um enorme aumento de desemprego e precariedade social, arrastando-nos para a maior recessão que todos nós assistiremos, visto que as Nações estão descapitalizadas e os detentores de capacidade financeira não irão querer investir e arriscar perder o seu dinheiro.
Quando Cristine Lagard disse que a descida do petróleo era bom para a economia, pelo menos de alguns países..., não sei!
Acho que agora vistas bem as coisas, muitos países entrarão em “default” e será uma desgraça mundial.
Só espero que a solução não seja a guerra, mais sim ir atrás do dinheiro onde o há e pôr a economia em marcha.
Mas para isso não contem com estes políticos, demasiado comprometidos com o poder financeiro, concentrado em meia dúzia de ricos.
Será necessário agir em nome dos povos e não em nome do dinheiro.
Para isso terá que surgir um homem novo, menos complacente, mais participativo, exigente e mais esclarecido.
Até lá só nos restará a desgraça que será servida aos poucos para não doer tanto, como convém.
Raios! Não consigo ser optimista.

No entanto um Feliz Natal e bom ano de 2015, que julgo que ainda não será assim tão mau, para já.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O QUE LEVA À QUEDA DO PETRÓLEO?



O que leva a queda do petróleo?
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A fraca procura mundial devido ao baixo crescimento das economias.

Valorização do dólar perante as restantes moedas.
Não entendimento dos países da OPEP, para reduzir a produção devido à diminuição da procura que provoca aumento das reservas.
Aumento de produção por parte dos EUA com o petróleo e gás de xisto.
A falta de acordo da (AIE) Agência Internacional de Energia.
A pressão por parte da OPEP para com os países produtores não membros, para diminuírem também eles a sua produção.
A pressão da Arábia Saudita em possivelmente conluio com os EUA, que não se entende bem se é para provocar intencionalmente a baixa generalizada, arrastando a economia da Rússia para a recessão, provocando debilidades naquele país a nível de comércio internacional provocando fuga de capitais e investimentos.
Baixas na sua moeda (rublo) que se encontra em queda livre. Asfixiando economicamente a Rússia  com todas as restrições económicas e isolamento devido às sanções, levando a uma inflação galopante, que possa provocar uma contestação social interna e queda de Putin consequentemente.
A pressão sobre o vizinho Irão eterno inimigo destes dois países, enfraquecendo-o também deste modo.
Neste momento os EUA combinando a produção do petróleo com o de xisto, tornou-se no maior produtor do mundo, com a vantagem de uma moeda forte a ajudar.
Mas na queda do petróleo, que já há quem aposte na sua descida até aos 40 dólares por barril.
Isto poderá provocar debilidade económica em certos países fortemente dependentes do petróleo, como o caso de países africanos da costa ocidental, como Nigéria e mesmo Angola. Ou uma Venezuela e Brasil e até mesmo os países do médio oriente como o Iraque que precisam do dinheiro do petróleo para a sua economia como “do pão para a boca” para as politicas económicas e sociais para o seu povo, ávido delas.
 Naturalmente associado à queda do preço de petróleo provoca depois colateralmente prejuízos a outros níveis. O sector financeiro que apostou em fusões e aquisições, financiando-as acreditando num potencial económico dessas empresas que agora podem estar a braços com esses empréstimos, podendo provocar imparidades a nível bancário e sector financeiro que financiou com os chamados “junk bonds” que podem ser irrecuperáveis, levando mesmo a algumas falências.
Há quem diga que é para forçar os cortes do petróleo de xisto nos EUA. O certo é que no centro desta tramóia estão os EUA, com o seu inesperado aumento de produção, que veio desequilibrar o tabuleiro.
 Para a Europa de certo modo é bom a nível da industria, porque reduz a dependência dos preços elevados do petróleo desde que euro não enfraqueça muito, que duvido, mas vai provocar um fenómeno há muito temido, que é a ratoeira da deflação associado aos baixos salários, que será devastador para as empresas e consequentemente o desemprego agravado, enfim a recessão.
Tudo isto assenta num desequilíbrio de forças geopolíticas. Os Estados Unidos com o aumento de produção desequilibraram as forças, sendo assim necessário baixar preços para estancar a produção americana e retomar cotas antigas.
Como se diz que o petróleo de xisto nalgumas explorações como Eagle Ford, Texas, Dacota do Norte, etc, é lucrativo a partir do patamar dos 60 a 70 dólares, os produtores americanos estão assim limitados e sujeitos a possíveis prejuízos eliminando a prazo a concorrência americana.
Terão que esperar por melhores dias, enquanto a Arábia Saudita basta-lhe produzir com lucros a partir de 10 dólares, por ser de baixa profundidade para obterem lucro. E eles podem esperar. Mas atenção o avanço tecnológico permitiu maior rentabilização ultimamente. A velocidade de perfuração agora é muito maior e mais barata.
O Bank of América aponta o preço do barril para os 50 dólares.
Tirando a Arábia Saudita e mais um ou outro país vizinho como o Qatar, todos eles precisam urgentemente do dinheiro do petróleo, por isso será difícil reduzirem a produção, a não ser que se encontre um bom entendimento, que me parece difícil.
Por mim acredito que o preço se situe na casa dos 70 dólares o barril, mesmo que inicialmente caia até aos 40 ou 50. Mas como diz o ditado, “a ver vamos”, até porque o tempo do petróleo barato acabou, porque se uns podem produzir barato não podem produzir por muito tempo, porque cada vez está mais profundo e isso é incomportável.
Uma coisa é certa de forma como anda o mundo tão depressa ele pode ir para baixo como depois pode disparar para cima, basta acontecer algo. E pode acontecer a qualquer momento, basta olhar para as notícias.
Mas quanto a isso lá estará Putin para sentenciar todo o mal que está sofrendo…
Cuidado!