quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

PREVISÕES PORTUGAL 2015

Conforme tenho feito ao longo de cada ano, deixo aqui as previsões para o nosso Portugal para o ano que se segue.
O País vive um momento sem vitalidade e é essa força que lhe vai continuar a faltar ao longo de 2015.
Viveremos a situação politica de enredos e mexericos, com a hipocrisia dos políticos a enrolar e a nada resolver de concreto, relativamente à mudança que se quer para a vida de todos nós, fazendo apenas crer que as coisas vão melhorar e que o pior já passou.
Mas sente-se que não vão melhorar e os políticos deviam meter o dedo na consciência e perceber que afinal as dificuldades são muitas, em vez de anunciarem melhorias conjunturais.
Ao correr do ano veremos que afinal o que parecia que estava a melhorar, afinal não será bem assim e este espírito positivo do governo terá muita falta de inspiração para resolver os nossos problemas sociais.
Por isso a criatividade dos governantes não trará soluções.
O desejo era outro e ao longo do ano haverá uma tomada de consciência que a reviravolta esperada por estas politicas não acontecerá e isso pesará no futuro dos portugueses.
Com as eleições espera-se um novo ciclo, aqui com um ritmo mais calmo que poderá ajudar a melhorar a situação com o tempo.
Os portugueses participarão mais activamente nas questões do País e as eleições serão um sinal disso. Passa-se a estar mais atentos e mais exigentes.
Haverá uma obrigação de encontrar um equilíbrio que nos leve a uma verdadeira mudança nos destinos do País.
Terá que ser encontrada serenidade e fazer-se um grande esforço quanto à moral das pessoas depois de toda a pouca vergonha que se tem assistido.
Tem que se rever princípios e comportamentos e se isso não acontecer podem suceder-se coisas más para as elites futuramente.
Os princípios e a ética vão ter que ser alterados para encontrar a serenidade desejada para o povo.
Mas Portugal continuará no risco da recessão e  incumprimento, o desalento estará instalado por todo o lado, talvez porque as politicas seguidas foram demasiado autistas pensando que o problema real das pessoas se resolvia apenas pelo lado do mercado e da dívida, que de tanto se vangloriam.
Agora as pessoas ficaram na pura pobreza, para atacarem a divida externa e o défice orçamental.
Por isso, vai ser necessário olhar para os pobres alastrados pelo País. Será necessário reergue-los e isso demorará mesmo muito tempo.

A situação está bloqueada e sem ideias, perdidos com necessidade de renovação.
A política aplicada e a crise a que assistimos criou esta situação.
Encontrou-se algum equilíbrio desejado das contas mas as pessoas não gostaram das medidas.
O governo deverá rever os princípios económicos e políticos das suas medidas, apesar de agora andar a pensar aliviar algumas coisas, depois de tanta severidade para o povo.
As eleições tirarão as conclusões e o povo saberá rejeitar estas políticas.
No fundo o que o povo sente é que assistimos à imoralidade na sociedade e todos pagam por isso.
Anda tudo no mesmo, a ver quem se orienta melhor. E isso é que deve mudar.
Por isto mesmo é que as coisas estão assim, por causa do “cada um orienta-se à sua maneira”. Isso sim é que tem que mudar.


BOAS FESTAS

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