sexta-feira, 20 de junho de 2008

Jet-Set das manhãs/tardes televisivas e revistas cor de rosa

Um autentico mundo vazio e sem produção a nenhum nível social, a não ser a produção de tentativa de ascensão social, nesse meio de vaidades por onde se pavoneia cada múmia desfalecida do sentido do dever social, no seu cerne e no seu âmago.
Isto é que é produzir algo, para a sociedade profunda, “da pobreza em que vamos mergulhando”, em que cada vez mais estamos afundados.
Essa gente fútil, que de vez em quando, se lembra ainda mais de dar nas vistas, alinhando em acções de solidariedade social, participando em iniciativas de ONG’s, ou outras que tais, tentando mostrar que ajudam pessoas, por quem eles sentem o maior desprezo e renego.
Gente estúpida, com um grande vazio intelectual e défice de sentido de responsabilidade social, que criam ilusões nos ociosos e escusados de uma vida melhor e esplendorosa.
Gente que só falam uns dos outros e do “diz que disse” dos (jogadores, actores, apresentadores, manequins e outros figurinos endinheirados), que frequentam festas palacianas, onde o que se promove é a tentativa de integração de parte de uma plebe com sonhos megalómanos, como essas “Marias das Dores” que só o nome fala “per si”.
Falam dos locais que estes frequentam, das suas vestes, objectos pessoais, modos de vida, amores, enfim, falam do ridículo.
Não passam disto, não produzem nada para a sociedade, a não ser um hiato, um vazio entre a realidade e o sonho, de quem os segue, na obsessão do bem-estar e bem viver ao lado da fama.
Esta gente que cria ilusões e constrói autênticos monstros familiares e sociais, tentando viver acima das suas posses, que os leva muitas vezes a cometer crimes, para mostrar um “status social” que não é seu, roubando, enganando e enganando-se a si próprio e tentar viver acima do seu poder, subtraindo-se da sua realidade.
Fazedores de ilusões, ou melhor… ilusionistas sociais, os senhores do Jet-Set.

Sem comentários: