O sentido da fuga é bem presente como o caso dos
refugiados, mas com poucas preocupações que demonstram isso.
Mas a Europa vive de certo modo uma outra fuga, relacionada
com a sua história que faz com que esteja a viver um momento de punição, onde terá
que prestar contas pelas políticas passadas em relação a outros países.
A carta o louco exprime a cobardia, pois calcularam-se mal
as consequências e agora terão que aguentar.
Há uma inconsciência e uma inconsequência. Uma fuga à realidade
e agora outros pagam por isso como é o caso dos refugiados, que acabam por
trazer outros problemas que já estamos a viver, como o medo e os ódios.
Mas não adianta fugir porque vamos pagar pelos erros
cometidos e ser obrigados a fazer o ponto de situação para tentar resolver os
erros.
O problema é que a Europa está numa situação que não a
favorece mas contínua com as mesmas ideias e mal associada.
O Diabo invertido avisa contra o excesso de passividade na
condução da crise.
A roda da fortuna invertida mais o cinco de copas, anunciam
o fim de um ciclo para o velho continente e que está sem perspectivas e sem
soluções.
Mas a obsessão continua e nada se faz para contrariar e
vai-se mantendo bem relacionada com os países com poder.
O truão indica que a Europa tem todas as possibilidades mas
que as coisas não podem ser entregues a si mesmas.
A Europa está numa encruzilhada, sendo possível e até é
capaz de resolver todos os problemas, mas não pode ficar assim passiva em que
as ideias e as soluções não agradarão.
Sendo assim haverá desequilíbrios neste continente, demonstrados
pela carta a justiça e a rainha de ouros invertida, com muita imoralidade e
falta de senso comum.
As ideias más começam a querer vingar e ninguém sabe o que
fazer para travar tudo o que se passa.
E tudo de resto seguirá segundo o princípio da causa e
efeito.
Perante tudo isto a crise está instalada e o dinheiro
faltará.
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