Publiquei as previsões, para 2010, que para a humanidade parecem serem melhores que a desgraça nacional. Claro que ao fazer leituras por bem transparentes e rectos na leitura que fazemos é-nos sempre difícil alhearmo-nos nos nossos sentimentos pessoais e que de certa forma muitas vezes acaba por ficar estampada na leitura, quer queiramos quer não. Tento sempre evitar mas na dúvida ao analisar as cartas o sentimento acaba muitas vezes por se juntar ao que às vezes temos mais ou menos dificuldade aquando da leitura. Penso também que muita gente e com muito mais experiência que eu o acaba por o fazer.
Por isso, no que constato pelo que leio e pelos sinais dos tempos e alguma intuição boa ou má, faz-me estar pouco optimista.
O sentimento de melhoras para a humanidade durante este ano parece evidente, mas sinto que é “sol de pouca dura”.
A humanidade está num fim de ciclo e os tempos que correm são bem evidentes, quer a nível de alterações climatéricas, quer mesmo os vários fenómenos que temos estado a assistir nos últimos anos e que sinto que vão continuar, como sismos, erupções vulcânicas, furacões, o aumento da temperatura global, enfim basta ver as notícias.
A nível de economia a crise global mostrou as suas fragilidades e a torna-se incapaz de resolver os problemas deste modelo económico, que aos poucos se vai embaralhar cada vez mais.
A democracia está em estado de putrefacção, ao não conseguir a par do modelo económico resolver os problemas chocantes de uma cada vez maior desigualdade social, com pobres cada vez mais pobres e a aumentar desmesuradamente.
A par disto temos a falta de moral das pessoas aos esquecerem-se os princípios fundamentais que devem sobrepor-se à convivência em sociedade, como o respeito e o amor ao próximo.
Assim interpreto tudo isto como um aviso à navegação, ou há mudanças ou as consequências serão devastadoras, para nós como civilização, para a terra, bem como a tudo o resto como fauna e flora.
Mas é preciso que não nos percamos nesta meditação. Ou agimos e encontramos uma saída ou então este paradigma tal como o conhecemos passará à história.
A inacção bem patente da convenção sobre o clima é bem sintomático disso. Por interesses económicos de alguns, a não querer correr riscos continua-se neste impasse.
Sinto também que devo dar o meu ínfimo contributo nesse alerta, apesar de que também achar que os problemas já são tantos que a tragédia será inevitável. O comboio já vai a tal velocidade que parece impossível pará-lo.
Claro que se porventura, alguém for ler isto dirá que devo estar louco, pela frieza com que escrevo estas coisas, mas se servisse como aviso, aos riscos que corremos já ficaria satisfeito, puxar à realidade as pessoas, para ganharem consciência disso e de certa forma serem puxadas para uma corrente cada vez maior, que funcione como grupo de pressão para os governantes e decisores mundiais e desta forma obrigá-los a decidir a bem do planeta.
Temo que esta melhoria para 2010, como já disse numa crónica, seja o ultimo suspiro do moribundo e que depois desta melhoria as coisas piorem irremediavelmente. Acho que perante as evidências, o mundo se una em torno de um bem comum e faça renascer os valores mais altos das pessoas e elas se tornem solidárias e ponham a ambição e o egoísmo de lado.
Perante isto tudo, já deviam ter parado para interpretar os sinais de vária ordem. Espero que tomem consciência desta realidade, que a entendam e que não sejam ingénuos. Este é o fim de um ciclo para o planeta terra. Nós fazemos parte dessa mudança. Pensem nisto.
Por isso, no que constato pelo que leio e pelos sinais dos tempos e alguma intuição boa ou má, faz-me estar pouco optimista.
O sentimento de melhoras para a humanidade durante este ano parece evidente, mas sinto que é “sol de pouca dura”.
A humanidade está num fim de ciclo e os tempos que correm são bem evidentes, quer a nível de alterações climatéricas, quer mesmo os vários fenómenos que temos estado a assistir nos últimos anos e que sinto que vão continuar, como sismos, erupções vulcânicas, furacões, o aumento da temperatura global, enfim basta ver as notícias.
A nível de economia a crise global mostrou as suas fragilidades e a torna-se incapaz de resolver os problemas deste modelo económico, que aos poucos se vai embaralhar cada vez mais.
A democracia está em estado de putrefacção, ao não conseguir a par do modelo económico resolver os problemas chocantes de uma cada vez maior desigualdade social, com pobres cada vez mais pobres e a aumentar desmesuradamente.
A par disto temos a falta de moral das pessoas aos esquecerem-se os princípios fundamentais que devem sobrepor-se à convivência em sociedade, como o respeito e o amor ao próximo.
Assim interpreto tudo isto como um aviso à navegação, ou há mudanças ou as consequências serão devastadoras, para nós como civilização, para a terra, bem como a tudo o resto como fauna e flora.
Mas é preciso que não nos percamos nesta meditação. Ou agimos e encontramos uma saída ou então este paradigma tal como o conhecemos passará à história.
A inacção bem patente da convenção sobre o clima é bem sintomático disso. Por interesses económicos de alguns, a não querer correr riscos continua-se neste impasse.
Sinto também que devo dar o meu ínfimo contributo nesse alerta, apesar de que também achar que os problemas já são tantos que a tragédia será inevitável. O comboio já vai a tal velocidade que parece impossível pará-lo.
Claro que se porventura, alguém for ler isto dirá que devo estar louco, pela frieza com que escrevo estas coisas, mas se servisse como aviso, aos riscos que corremos já ficaria satisfeito, puxar à realidade as pessoas, para ganharem consciência disso e de certa forma serem puxadas para uma corrente cada vez maior, que funcione como grupo de pressão para os governantes e decisores mundiais e desta forma obrigá-los a decidir a bem do planeta.
Temo que esta melhoria para 2010, como já disse numa crónica, seja o ultimo suspiro do moribundo e que depois desta melhoria as coisas piorem irremediavelmente. Acho que perante as evidências, o mundo se una em torno de um bem comum e faça renascer os valores mais altos das pessoas e elas se tornem solidárias e ponham a ambição e o egoísmo de lado.
Perante isto tudo, já deviam ter parado para interpretar os sinais de vária ordem. Espero que tomem consciência desta realidade, que a entendam e que não sejam ingénuos. Este é o fim de um ciclo para o planeta terra. Nós fazemos parte dessa mudança. Pensem nisto.
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