A dívida que o país tem no estrangeiro, não vai permitir fazer grande coisa no Orçamento de Estado. Será necessário um esforço herculeano para equilibrar a divida ao estrangeiro, que já não empresta nem confia na nossa politica.
Não é só a divida pública como querem fazer crer! O calote estende-se às empresas como a P.T. a EDP, a Banca (dos Mexias e Jardins Gonçalves a ganhar milhões) a serem também responsáveis pela divida ao estrangeiro. Não tardará, as agências de “Rating” a pronunciar-se sobre o excesso de endividamento das empresas portuguesas no exterior e não esqueçamos da divida das famílias, aliciados pelo crédito fácil dos cartões de plástico que com o seu “magnetismo” resolviam as cobiça desmedida das pessoas.
O Ministro das finanças, não espera grandes reacções do povo português, porque estes ditosos anos, alimentaram-lhes o ego, dando-lhes cursos superiores “às três pancadas”, o 12º ano e as novas oportunidades e os portugas, sentem-se felizes.
Ora os doutores não se revoltam, não se manifestam, nem mostram indignação. Ficam irracionalmente taciturnos e acreditam que a culpa vem só da crise lá de fora. Mas cuidado, um país embrutecido, pode reparar nos acontecimentos da Grécia, de um qualquer Golpe de Estado na vizinha Espanha, que acabe com a Democracia.
Portanto o Sr. Engenheiro Sócrates, não pense que pode continuar a desculpar-se com mentiras atrás de mentiras, arrastando o país inteiro para uma indigna pobreza, em que acabem a roubarem-se uns aos outros a tentar esconder a pobreza e as necessidades do “pão para boca”.
O Estado e a Segurança Social não vão ser capaz de acudir a tanta pelintrice. Mas nós não saberemos revoltar-nos contra estes afortunados do sistema, tanto políticos como seus pares que com eles comungam e levam ao completo definhamento dos excluídos, sendo eles os novos nababos que do “25 de Abril” se aproveitaram e desprovidos de moral e ética se enlearam em negociatas e nepotismos. Para estes sim, valeu esta sociedade global, na qual se acoitam e se desculpam, mas para a qual foram fervorosos contribuintes.
Viva o Primeiro Ministro, viva a Coca-Cola, vivam os aumentos dos impostos, viva a todos português, que assistem a isto serenos e distraídos, com futebóis, Papas e outros mais.
Morra a estupidez, que não enxerga que o mal vem de longe e não se sabia que a falência tinha mesmo que acontecer.
Não se esqueçam de uma coisa! Quando os juros dispararem e a inflação for incontrolável, em vez de irem atrás dos verdadeiros responsáveis, vão atrás dos ciganos, dos negros, dos romenos, dos brasileiros, dos imigrantes trazidos na época de prosperidade, acusem-nos de fazerem diminuir os salários, de terem habitação social, de receberem subsídios e levarem à falência a segurança social e fundo de desemprego, de roubarem empregos e aumentarem a criminalidade. Vão atrás deles, corram com eles e culpem-nos da nossa desgraça e deixem ficar os responsáveis a rirem-se e a mostrar solidariedade com a nossa estupidez e burrice. Tornem-se Nacionalistas.
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