“O mundo mudou” diz José Sócrates. Grande teoria! Habilidade era dizer que o mundo vai mudar. Mas esta gente não enxerga a dois dedos do nariz. “Um ataque sistémico ao euro” continua ele. “Se não tomasse estas medidas a recessão instalava-se, por causa da desconfiança da divida soberana nacional”. Diz ainda “depois da 2ª. Guerra Mundial, esta é a maior crise de sempre”. Mas também afirma que saímos da recessão técnica neste 3º trimestre.
Mas na entrevista de ontem no Canal 1, os jornalistas ainda retorquiram, que o crescimento era medíocre e só há crescimento concretizado a partir 2%.
O 1º. Ministro parece não perceber da dívida actual, nem da do futuro. Feita com obras essencialmente de alcatrão e que serão pagas a longo prazo. Ao que parece essas dívidas das gerações futuras serão pagas a partir de 2013. Sendo assim como vamos sair da crise, se temos uma divida colossal e prestes a disparar ainda mais a partir dessa data.
Mas tudo estaria bem se a crise fosse nacional, se fosse só Portugal à beira da falência. O problema, são os outros países, tanto da zona euro, ou não. O problema é que a crise é sistémica, a dívida soberana é de tantos países como França, Bélgica, Inglaterra, EUA, mesmo a Alemanha, bem como Japão entre outros. Não é só os “PIGS”, são estes e mais uma grande maioria dos Países desenvolvidos. Só que ainda ninguém fala neles, mas vão ter que falar. Agora só falam de nós porque temos um rácio de produtividade muito baixo, comparativamente com esses países, que antigamente se resolvia com a desvalorização do escudo, de forma a equilibrar a balança de transacções.
Portanto todos devem, só que nós não somos competitivos, mas a culpa é dos empresários portugueses essencialmente, que pensam no lucro do momento e não investem em modernização.
Esta crise vai levar à desgraça da população.
O 1º Ministro falta sistematicamente à verdade, enrola as conversas e faz criar ideias de que vai tudo bem quando é precisamente o contrário. Esconde a miséria e realça os pormenores falíveis.
Aumenta impostos, não reduz as despesas essenciais do estado, como os pagamentos a Gabinetes de Estudos, de Projectos, Conselheiros Técnicos, Pareceres, Institutos, etc.
Mas afirma “não se pode viver na base do medo”, como se o que ele apresenta não fossem expectativas alucinadas onde se engana e esconde a realidade.
Este saque aos portugueses é o início de tantos outros que virão.
A haver financiamento exterior, será essencialmente emitindo dívida pública, para pagar outra dívida pública, que vai vencendo, mas com juros cada vez mais altos e será sempre um garrote por causa da desconfiança.
Agora a duvida é, ou se corta nas grandes obras, ou investe no futuro do País como TGV e Aeroporto.
E eu digo, que vão atrás dos que fizeram fortunas nas anteriores obras, nas derrapagens dos Projectos megalómanos e pagos exorbitantemente, como foi já o Centro Cultural de Belém ou a casa da Musica, ou a ponte de Coimbra ou todos os outros, claro!
Esta crise tem uma teoria que não é Socrática, chama-se “pescadinha de rabo na boca”, havemos de voltar sempre à crise, ou seja… não há volta a dar. Não se pode financiar grandes obras se não houver bancos a dar o aval. Se o estrangeiro não confia em nós, não empresta, então não haverá obras. Haverá mais desemprego e estagnação, haverá mais impostos, etc.
Ninguém vai querer para já esta crise, por isso a solução seria inundar os países aflitos com mais moeda, conforme fizeram aos bancos, mas isso terá consequências, como já falei há uns tempos aqui.
Mas na entrevista de ontem no Canal 1, os jornalistas ainda retorquiram, que o crescimento era medíocre e só há crescimento concretizado a partir 2%.
O 1º. Ministro parece não perceber da dívida actual, nem da do futuro. Feita com obras essencialmente de alcatrão e que serão pagas a longo prazo. Ao que parece essas dívidas das gerações futuras serão pagas a partir de 2013. Sendo assim como vamos sair da crise, se temos uma divida colossal e prestes a disparar ainda mais a partir dessa data.
Mas tudo estaria bem se a crise fosse nacional, se fosse só Portugal à beira da falência. O problema, são os outros países, tanto da zona euro, ou não. O problema é que a crise é sistémica, a dívida soberana é de tantos países como França, Bélgica, Inglaterra, EUA, mesmo a Alemanha, bem como Japão entre outros. Não é só os “PIGS”, são estes e mais uma grande maioria dos Países desenvolvidos. Só que ainda ninguém fala neles, mas vão ter que falar. Agora só falam de nós porque temos um rácio de produtividade muito baixo, comparativamente com esses países, que antigamente se resolvia com a desvalorização do escudo, de forma a equilibrar a balança de transacções.
Portanto todos devem, só que nós não somos competitivos, mas a culpa é dos empresários portugueses essencialmente, que pensam no lucro do momento e não investem em modernização.
Esta crise vai levar à desgraça da população.
O 1º Ministro falta sistematicamente à verdade, enrola as conversas e faz criar ideias de que vai tudo bem quando é precisamente o contrário. Esconde a miséria e realça os pormenores falíveis.
Aumenta impostos, não reduz as despesas essenciais do estado, como os pagamentos a Gabinetes de Estudos, de Projectos, Conselheiros Técnicos, Pareceres, Institutos, etc.
Mas afirma “não se pode viver na base do medo”, como se o que ele apresenta não fossem expectativas alucinadas onde se engana e esconde a realidade.
Este saque aos portugueses é o início de tantos outros que virão.
A haver financiamento exterior, será essencialmente emitindo dívida pública, para pagar outra dívida pública, que vai vencendo, mas com juros cada vez mais altos e será sempre um garrote por causa da desconfiança.
Agora a duvida é, ou se corta nas grandes obras, ou investe no futuro do País como TGV e Aeroporto.
E eu digo, que vão atrás dos que fizeram fortunas nas anteriores obras, nas derrapagens dos Projectos megalómanos e pagos exorbitantemente, como foi já o Centro Cultural de Belém ou a casa da Musica, ou a ponte de Coimbra ou todos os outros, claro!
Esta crise tem uma teoria que não é Socrática, chama-se “pescadinha de rabo na boca”, havemos de voltar sempre à crise, ou seja… não há volta a dar. Não se pode financiar grandes obras se não houver bancos a dar o aval. Se o estrangeiro não confia em nós, não empresta, então não haverá obras. Haverá mais desemprego e estagnação, haverá mais impostos, etc.
Ninguém vai querer para já esta crise, por isso a solução seria inundar os países aflitos com mais moeda, conforme fizeram aos bancos, mas isso terá consequências, como já falei há uns tempos aqui.
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