“Os Setembristas”, foi um movimento liberal mais à esquerda que resultou de uma revolução em Setembro, que contestava a Carta Constitucional de 1822, defendendo a supremacia da soberania popular contra a Monarquia, face à incapacidade do sistema político de então (como agora acontece). Mas em pouco tempo os Setembristas dividiram-se em facções, moderados e radicais. Já nessa altura a maçonaria actuava como agora e também aí se tentava manter a forma mais liberal como este governo o é agora (parece que os tempos não mudam).
Deixando a história desta similitude, os Sindicatos de Polícia quando neste mês têm marcadas lutas, outros nem por isso, mas Setembristas ou não, o certo é como nessa altura da história também agora se preparam para o fracasso, por se dividirem como então e ser “cada um por si”.
Com o aceno do dinheiro pelo governo aos Sindicatos que até já deu a entender não querer comprar guerras com as Forças de Segurança, os sindicalistas iludidos mais uma vez, vão dividir-se e condenando desta forma as lutas de Setembro ao fracasso.
Esta falta de ligação dos Sindicatos, não reflectindo sobre a união necessária, deixarão alguns passar “a mão pelo pêlo” entusiasmando-se os prestáveis dos seus dirigentes perante mais um aliciamento governativo.
Esta atitude leva a que nada se consiga a favor dos Policias, todos ficando a perder e assim “com paninhos quentes” se vai enrolando.
Fica-se na mesma, sem resolução dos graves problemas dos polícias, como é o caso dos escalões, enganados mais uma vez.
Quem os manda ser ingénuos?
Conclusão, os Sindicatos não conseguem resolver nada e não há forma de perceberem qual é a saída: que é todos juntos. Não se unem e não ultrapassam essa divergência, parecendo até que isto é a sua estratégia, não ganhando consciência do mal que causam aos polícias.
Vá lá, percebam isso! Conversem e unam-se.
Não são capazes de dar esse passo?
Sejam conscientes disso e unifiquem-se na luta, vão ver que conseguem algo!
Sejam razoáveis!
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