domingo, 28 de setembro de 2014

PASSOS A CONTRA-PASSOS COM CAUTELA DE FORMA TECNO

O caso Passos Coelho, fez correr muita tinta e não acredito que a tinta se tenha acabado, por isso continuará. Espero bem em abono da verdade.

Os contra-passos e demora no esclarecimento do 1º Ministro no caso Tecnoforma, quer seja por falta de memória, que afinal acabou por se lembrar passado algum tempo no Parlamento, ou por espera de novos desenvolvimentos como o esclarecimento da Procuradoria Geral da República, de que o caso estava prescrito e não haveria qualquer procedimento judicial, por esse efeito, ou nunca se sabe a procura de soluções para dar uma resposta convincente, o que é certo é que o caso não  ficou devidamente esclarecido, pelo menos para mim. 
Se haverá mais alguma coisa para contar ou receio de ser contada, a suspeita fica no ar, com muito para ser melhor esclarecido.
Numa espécie de "gato escondido com o rabo de fora", vale a palavra do Sr. Primeiro Ministro, de que é uma pessoa remediada e que as contas dele não as mostra a ninguém. 
Pois  eu mostro as minhas, basta pedir.
Quanto à história de um tal Vasco, denunciante cobarde, que vale mais a sua palavra que a palavra de um 1º Ministro; ai vale mais uma denuncia mesmo cobarde que uma não denuncia. E acho mesmo que já é de muita coragem nos tempos que correm.
Talvez fosse altura de olhar em redor e tentar perceber a opinião deste povo acerca da seriedade dos políticos. 
Mas quanto à Tecnoforma, realmente ainda não consegui entender.
Aquilo era um projeto sério? 
Era um Mecenas? 
Mas ao que se diz, tinha contas “escondidas” num offshore e recebia dinheiros de petróleos de Cabinda. Hum. Só daí já perdeu da minha parte a seriedade, porque quem é sério não esconde contas assim, a meu ver.  
Criou-se um Centro Português para a Cooperação (CPP), em que os responsáveis de uma empresa eram ao mesmo tempo mecenas na outra (Tecnoforma) e funcionava tudo no mesmo edifício?
Que promiscua confusão?
Afinal eram coisas diferente mas estavam todos agarrados ao mesmo!
Passos Coelho presidia a uma empresa e recebia ajudas de custo da outra? Daí ele não se lembrar de tamanha confusão.
Que mecenato tão invulgar! Não será no mínimo estranho? 
Mas esse CPP para que servia?
Diz-se que foi criada para abrir uma universidade em Cabo Verde e abrir portas na cooperação com os PALOP, sacando fundos comunitários?
Estão a ver essa dos fundos como a coisa funciona!
Mas tudo foi criado para sacar fundos da UE? 
E Passos Coelho tinha essa função, facilitar a entrada desses fundos?
Já a história da criação da Tecnoforma, para ir buscar fundos comunitários, para a formação na história do aeródromos, onde andou José Relvas metido no meio da confusão, como tanto se falou, que benefícios deram ao País?
Que o CPP servia para receber dinheiros da Tecnoforma já se sabe; fala-se em um milhão por ano.
Mas com que finalidade Passos Coelho ajudou a fundar o CPP de onde diz que recebeu reembolso de despesas, enquanto deputado em exclusividade?
O que é certo é que ninguém sabe das contas do CPP nem da Tecnoforma, nem como foram pagas a Passos Coelho (a não ser acreditar na sua palavra), quer fosse em vencimentos ou em reembolsos enquanto deputado em exclusividade ou não.
E os outros mecenas do CPP, ninguém os conhece? Não aparece nem mais um nome a financiar aquilo? 
Que estranho!

Passos Coelho pode até conseguir travar isto e tudo ficar por aqui, não fico esclarecido.
Por uma questão de ética e transparência para esta democracia que cada vez está mais enevoada, onde já ninguém acredita nos senhores que comandam os destinos do país, exige-se clareza.
Senhor 1º. Ministro a mim não me convence e duvido que convença alguém que tenha sede de verdade.

Com a respostas dadas, a esconder-se debaixo das mantas bancárias, o streptease da tinta e as suspeitas vão continuar.
Quem tem complexos do corpo que tem arranja sempre desculpas para não ir à praia e parece-me que aqui é a mesma coisa, quando se escondem as contas...as tais gordorinhas!
Sr Primeiro Ministro faça lá um streep-dance dessas contas e acabe com as dúvidas para bem da credibilidade dos políticos, se é que ainda é possível!

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