domingo, 22 de fevereiro de 2015

UMA BIRRA DE CRIANÇAS

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O programa de Alexis Tsipras “é um conto de crianças”, segundo o nosso Primeiro Ministro.

O Syriza ao querer renegociar a dívida pública da Grécia para a conciliar ao seu programa de governo é impossível, segundo Passos Coelho.
Por esta razão a nossa ministra das finanças fez aquilo que se pode chamar não um conto de crianças mas sim uma birra de crianças.
Primeiro a "criança" foi exibida como uma boa aluna por Schauble, sem antes a Srª. Ministra não ter deixado de pedir ao seu homologo alemão, para não aprovar o programa dos Gregos apresentado ao Eurogrupo.
Maria Luís Albuquerque, sabe muito bem das suas razões tal como o governo espanhol.
A dureza das medidas de austeridade aplicadas ao povo, que deram os resultados que todos sabemos, foram seguidas à risca e sem pestanejar por Passos Coelho, que nunca quis pôr em causa o programa de austeridade aplicado pela Troika.
O nosso governo teve uma atitude de subserviência, aos interesses financeiros, nunca levando em conta as consequências devastadoras para a nossa economia, numa humilhação agora reconhecida por Juncker, o presidente da Comissão Europeia ao afirmar “Pecámos contra a dignidade de Portugal” mostrando-se contra a atitude de Durão Barroso, dizendo que foram um erro tais medidas de austeridade.
Mesmo assim estas sim crianças não desarmam e continuam a fazer birra, contra a atitude da Grécia, porque temem que estes alcancem um programa de tal forma vantajoso que ponha em causa toda a política de submissão aos interesses mais poderosos, que seria vergonhoso para eles.
Esta é a razão porque Varoufakis se desagradou com a "criancice portuguesa" ao colocar entraves ao acordo agora conseguido.
Esta flexibilização do novo governo grego é aquilo que se pode exigir a um verdadeiro governo, que defenda os reais interesses do seu povo. Mas a posição submissa do nosso Primeiro Ministro afirmando que, “nós vamos cumprir o programa de ajustamento custe o que custar” só demonstra que defende tudo menos os interesses de Portugal e agora numa atitude hostil faz birra de criança. e ainda vincou a ministra das finanças, “Não faz sentido pensar nos mesmos termos, a situação de Portugal é distinta da Grécia”.
Será assim tanto?
A posição de Portugal é distinta, mas só por enquanto, até porque a nossa dívida é maior que a da Grécia, se juntarmos a dívida privada com a pública.
Eles é que não dizem isso!
Apenas enrolam com o «foi um grande esforço dos portugueses». Garante Portas, e nós assinamos por baixo, eles é que não, que não fizeram esforço nenhum.Antes pelo contrário, mas o povo passou a receber salários miseráveis e a viver da caridade entre outras coisas como o ter que fugir daqui. 
Agora vem a ministra fazer este “show off”, apresentada como "menina de coro" de Schauble pressionando para evitar chegar-se a acordo com a Grécia. 
Uma situação que se pode tornar vantajosa para Portugal, vem a "menina" propagandear antes porém a antecipação do pagamento da dívida ao FMI. 
Faz-me lembrar aquelas pessoas (que são cada vez mais) e vão a correr contrair um empréstimo para cobrir o outro que não conseguem pagar, como se a dívida deixasse de existir, mas com a espada sempre apontada à cabeça adiando apenas o inevitável. 
Que grande feito, que orgulho, que conto de crianças.
Em vez de aproveitar a boleia e forçar uma renegociação mais vantajosa faz-se uma birra de criança, para que não se perceba que o que fizeram antes, foi uma criancice.
Varoufakis foi forçado a desabafar que Maria L. Albuquerque foi mais alemã que os alemães, perante e falta de resposta do presidente do Eurogrupo aos jornalista, mas sempre numa atitude altruísta e de respeito de uma pessoa que ainda agora começou a governar e já mostrou um grande sentido de Estado, mas sempre com o respeito para os seus congéneres.
Porque já se sabe que quem se deita com crianças corre o risco de acordar molhado.

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