Todos os anos, milhares de pessoas invadem Chichen Itza para observarem um estranho fenómeno.
As 15:00 horas do equinócio da primavera e do Outono, o jogo de luzes forma a sombra de uma serpente sobre a escada que se encontram com sua cabeça esculpida na base da pirâmide de Kukulcan . Para muitos esta serpente é um alerta para uma catástrofe que está prestes a acontecer. Os cientistas não sabem o significado da serpente. O que sabem é que é preciso ter muito conhecimento científico para construí-la. Lembre-se que ela foi erguida a mais de mil anos. "Esta silhueta simboliza a serpente descendo do céu para o plano de existência terrestre e entrando no final do dia nas profundezas". diz o Dr. Alen F. Chase - Professor de Antropologia da Universidade Central da Florida. O conhecimento avançado do templo e espaço culminou na construção da pirâmide de Kukulcan, nome da divindade suprema dos maias. Kukulcan é na verdade um calendário tridimensional. "A pirâmide de Kukulcan é um zigurate de pedra de quatro lados que na verdade é um calendário. Somando os 91 degraus de cada lado mais a sua plataforma, o total é 365 dias, como os dias do ano. O incrível é que os maias ergueram a pirâmide de modo que no equinócio o sol atinja a face norte criando a sombra de um serpente gigante.", diz Steven Alten.
Como os maias adquiriram profundo conhecimento do tempo continua um mistério, mas eles atribuíam este conhecimento a Kukulcan, um deus omnisciente, que não tinha nenhuma semelhança com o povo de pele morena. Kukulcan era descrito como um homem alto e branco com longos cabelos e barbas brancas e brilhantes olhos azuis. Tinha o crânio alongado, o que fazia as mães maias amarrarem tábuas nas cabeças dos bebés para alongar os crânios. Por volta do ano 1000 d.C., por razões desconhecidas, Kukulcan deixou Chichen Itza e voltou para o mar, de onde muitos acreditam que ele viera. Antes de partir prometeu ao povo que um dia voltaria, mas isto nunca aconteceu.
A história maia
Como os maias usaram seu calendário para prever dados futuros, inclusive o fim do mundo, com tanta precisão? Para responder a esta pergunta, precisamos conhecer um pouco a civilização maia. Os Maias foram uma ramificação da civilização Olmeca que floresceu no México e América Central por volta do ano 500 a.C. O auge dos maias ocorreu entre 600 e 900 d.C. quando se comparavam a civilizações da Mesopotâmia. Tinha escrita hieroglífica, redes comerciais, arte, cultura e tudo mais. A cidade de Chiten Itza era o centro religioso, cerimonial e cultural da região. Eles não utilizavam a roda, mas tinham conhecimentos avançados de astronomia, arquitetura e matemática. Faziam previsões em observatórios astronómicos baseando-se em equinócios e nos ciclos de Vénus. Eles registavam seus dados em entalhes e códices com complexos hieróglifos. Em 1519, o conquistador espanhol Ernam Cortez aportou em terras maias, que pensaram se tratar da volta do grande lider Kukulcan. Esta confusão quase levou a sua destruição. Em 50 anos perderam 90% de sua população. Por esta razão, os cientistas tem dificuldade em saber sobre a região maia na antiguidade. Os rituais maias, como o sacrifício humano e o alongamento de crânios, causaram repulsa aos conquistadores e padres que os converteram ao cristianismo e destruíram todos os seus códices, excepto 4, que estão em diferentes bibliotecas da Europa. Se os códices não tivessem sido queimados, hoje saberíamos muito mais sobre os maias. O mais famoso é o Códice de Dresden, que seria a chave para o calendário e as profecias maias. Para alguns, ele guarda a data exacta de nosso fim.
O Códice de Dresden
Em 1880 um estudioso alemão começou a estudar o código detalhadamente. Conseguiu decifrar os hieróglifos e ver a visão que os maias tinham do futuro e do universo. Os especialistas logo descobriram que o códice continha uma série de previsões astronómicas. Os eclipses e ciclos lunares e venusianos estavam claramente representados. Era um diagrama da actividade galáctica que se estendia por milhares de anos no futuro. Eles também perceberam que o código apresentava um calendário, mais avançado até mesmo que os actuais. Dentro deste calendário parecia haver previsões ligadas a diferentes eras históricas. Para entender as profecias maias, inclusive a do fim do mundo, era preciso entender como este calendário se organizava, o que não era tarefa fácil. Demorou mais de século para desvendar o calendário na qual as profecias se baseiam, Ainda incompleto, o minucioso trabalho de decifrar o Códice de Dresden e compará-lo as inscrições maias nos monumentos continua. A maior certeza até agora que os cientistas chegaram é que os maias eram obcecados pelo tempo e tinham uma visão muito diferente da nossa. Para eles o tempo era cíclico. Algo que aconteceu no passado certamente voltará a acontecer continuamente. Para nós o tempo é linear.
Foi com esta visão cíclica do tempo que os maias criaram o calendário mais sofisticado já concebido por uma civilização. Complexo e preciso, na verdade são 3 calendários em 1. O primeiro e mais conhecido é o calendário Solar, conhecido como Haab. Tem 365 dias divididos em 18 meses e 20 dias, mas um curto período de 5 dias, considerado muito desfavorável. Seus cálculo são tão precisos que ele é 4 segundos mais precisos que o calendário usado hoje! O segundo calendário é o cerimonial de 260 dias, chamado Tolkien, que consistia em 13 números combinado em 20 dias (13*20=260). Este calendário era usado para entender várias dimensões da experiência humana. Por exemplo, baseia-se no período de 9 meses da gestação humana. Eles usavam este calendário para unir processos divinos e terrenos. Mapeava o destino dos maias, pois cada dia do Tolkien tinha um significado especial ditado ao seu nome e alinhamento astrológico a ele associado, como um Zodíaco. Usavam este calendário para baptizar crianças, decidir o melhor dia para batalhas e casamentos, e prever fenómenos astronómicos como eclipses e os ciclos de Vénus. Os maias combinavam o Haab com o Tolkien como duas engrenagens, formando o chamado calendário circular, que é um ciclo de 52 anos que combina o ano solar com o ciclo de 260 dias. Os números, os dias, os meses só se repetem a cada 52 anos. Isto equivale hoje ao nosso século. O terceiro calendário que os maias usavam para calcular o tempo é o de Conta Longa. Este sistema era central para o conceito maia de tempo. Foi através deste calendário que os maias calcularam o fim do mundo e fizeram suas outras predições. A conta longa media o tempo transcorrido desde a mítica origem dos maias. Transcrevia o tempo de vida de reis e indivíduos. Após anos recolhendo dados astronómicos, arqueológicos e iconográficos, estudiosos calcularam que o calendário de conta longo teria começado em 13 de Agosto de 3114 a.C. e terminaria em 21 de dezembro de 2012, o dia do juízo final. O calendário de conta longa contêm unidades de tempo chamados Katuns que equivalem cerca de 20 anos. Para cada Katun, os maias formulavam uma profecia específica. Os Katúns e suas profecias repetiriam-se a cada 260 anos.
As profecias de Chalam Balam
As melhores profecias maias estão no livro de Chalam Balam. Era o nome do sacerdote que previu a chegada dos brancos barbados a Yucatán. O maias sobrepuseram o ciclo Katun a sua história e supuseram que se repetiria infinitas vezes.
Os 5 grandes ciclos, o alinhamento cósmico, a preces são o juízo final.
Talvez o que mais importe no calendário da conta longa seja um tempo mais abrangente. Na cosmologia Maia, há 5 grandes ciclos, cada um com cerca de 1.125 anos. Quatro já passaram. " Os 4 ciclos anteriores terminaram em destruição. A profecia maia do juízo final refere-se ao último dia do 5º ciclo, ou seja, 21 de dezembro de 2012." diz Steven Alten. Portanto o 5 e atual ciclo também terminará em destruição. O que irá desencadeá-la? A resposta pode estar em um raro fenómeno cósmico que os maias previram a mais de 2.000 anos. "A profecia maia para 2012 baseia-se em um alinhamento astronómico. Em Dezembro de 2012, o sol do solstício vai alinhar-se com o centro de nossa galáxia. É um raro alinhamento cósmico. Acontece uma vez a cada 26.000 anos" diz John Major Jenkins, autor do livro Maya Cosmogenese 2012.
A cada 26.000 anos o sol alinha-se com o centro da Via Láctea. Ao mesmo tempo ocorre outro raro fenómeno astrológico, uma mudança do eixo da terra em relação a esfera celeste. O fenómeno chama-se Precessão. A data exacta disto tudo é 21 de Dezembro de 2012. "A Terra oscila lentamente sobre seu eixo mudando nossa orientação angular em relação a galáxia. Uma precessão completa leva 26.000 anos." diz John Major Jenkins.
Como os maias conseguiam prever fenómenos cósmicos 26.000 anos no futuro continua um mistério, apesar do constante trabalho dos pesquisadores. Sabe-se que por alguma razão eles atribuíam uma grande importância ao ciclo da precessão. "A precessão é uma medida cósmica tão lenta que a consideravam um sistema fundamental no qual embutiam sua história e com a qual se localizavam no contexto do tempo." diz Bruce Scofield, pesquisador de astronomia maia.
Este raro alinhamento era muito importante para os maias e para saber o porque temos que estudar o mito da criação dos maias, o "Popo Vuh" ou o mito dos heróis gémeos. O "Popo vuh" diz que a fenda escura na Via Láctea era a entrada para o reino do além, uma porta para o mal. É com o centro desta mesma fenda que o sol vai se alinhar em 21 de dezembro de 2012. Segundo o texto sagrado, os senhores das profundezas desafiaram o primeiro Pai para um jogo de bola. O grande Pai foi traído e decapitado, mas seus filhos, os heróis gémeos, desafiaram para um novo jogo as profundezas e ganharam, ressuscitando o primeiro Pai. (Este é o famoso jogo de bola dos maias, onde o capitão da equipa ganhadora, como recompensa, era sacrificado aos deuses). Existiria uma ligação entre esta lenda e a profecia de 2012? Este jogo de bola dos maias parece mostrar que sim, pois seu simbolismo com o alinhamento é interessante. O campo de jogo representa a Via Láctea, o aro no meio do campo representa o centro da Via Láctea. A bola é o sol. A bola entrando no aro representa o final dos tempos.
As profecias de Chalam Balam
As melhores profecias maias estão no livro de Chalam Balam. Era o nome do sacerdote que previu a chegada dos brancos barbados a Yucatán. O maias sobrepuseram o ciclo Katun à sua história e supuseram que se repetiria infinitas vezes. Por exemplo:
- O 13º Katun ocorreu em 1520 quando os conquistadores espanhóis chegaram ao México, voltou a ocorrer em 1776, no período que corresponde as revoluções francesas e americanas. Chalam Balam fez a seguinte previsão para o 13º Katun: Será uma época de total ruína onde tudo se perderá. Será a época do julgamento de Deus. Haverá epidemias e pragas e depois virá a fome. Estrangeiros conquistarão governos e sábios e profetas encontrarão seu fim.
- O 10º Katun coincide com o desaparecimento dos maias do sul e diz: Mais uma vez a desgraça se abate sobre a Terra. Secas e fomes e uma época de ocupação estrangeira, mudanças e tristezas. Foi neste Katun que ocorreu também a 2º Guerra Mundial
- O 5º Katun menciona: Um tempo de infortúnios, de incisão entre líderes e liderados, o povo perderá a fé em seus lideres que poderão ser maltratados, até mesmo enforcados, haverá também cobras em abundância. A fome será grande e poucos nascerão neste período. O 5 Katun ocorreu pela última vez em 1855, quando ocorreu a guerra civil americana. Os que estudam os Katuns notam mais semelhanças entre o passado distante e o passado mais recente.
- O 8º Katun é um dos piores, foi neste período que Chichen Itza foi destruída e aguerra do Vietnã dividiu os EUA. Diz o 8º Katun: Uma época de extermínio e destuição entre os governantes. Do fim da cobiça, mas de muita luta. Uma época de se ficçar em outro lugar.
- O 6º Katun. Watergate, o escâdalo Irã contra e a camapanha contra a fome na África, parecem únicos na previsão para o 6º Katun, que teve início em 1973. Diz o 6º Katun: Uma época de um governo mal e enganoso, muitos morrerão de fome.
- O 2º Katun, que vai ocorrer após 2012, diz: Para metade haverá alimentos, para outros infortúnios. É a época em que terminará o mundo de Deus. A época de se unir por uma causa.
- O 4º Katun. É o que vivemos hoje. Começou em 1993 e terminará em 2012. Durante este período, segundo Chalam Balam, a divindade suprema retornará a Terra, anunciando o início de uma nova era. É uma época de relembrar o conhecimento em meio a escassez e da chegada do pássado Quetzal, Kukulcan. É um prelúcio para mudanças maiores que ocorrerão no Katun 13 e no 11, daqui a muitas décadas. Então estariamos no começa de uma mudança para uma nova era. Os eventos do 11 de setembro desempenham um papel importante nas mudanças que a nova era aludem. 11 de setembro correponde a data no calendário que representa mudança, o ataque ao Afeganistão ocorreu na data que significa o ajuste ou o equilíbrio.
As profecias de Chalam Balam estão abertas a interpretações, mas são tão específicas que suscitaram previsões assustadoras de outros acontecimentos histórico
Os 5 grandes ciclos, o alinhamento cósmico, a precessão e o juízo final
Talvez o que mais importe no calendário da conta longa seja um tempo mais abranente. Na cosmologia Maia, há 5 grandes ciclos, cada um com cerca de 1.125 anos. Quatro já passaram. " Os 4 ciclos anteriores terminaram em destruição. A profecia maia do juízo final refere-se ao último dia do 5º ciclo, ou seja, 21 de dezembro de 2012." diz Steven Alten. Portanto o 5 e atual ciclo também terminará em destruição. O que irá desencadeá-la? A resposta pode estar em um raro fenômeno cósmico que os maias previram a mais de 2.000 anos. "A profecia maia para 2012 baseia-se em um alinhamento astronômico. Em dezembro de 2012, o sol do solstício vai se alinhar com o centro de nossa galáxia. É um raro alinhamento cósmico. Acontece uma vez a cada 26.000 anos" diz John Major Jenkins, autor do livro Maya Cosmogenese 2012.
A cada 26.000 anos o sol se alinha com o centro da Via Láctea. Ao mesmo tempo ocorre outro raro fenômeno astrológico, uma mudança do eixo da terra em relação a esfera celeste. O fenômeno se chama Precessão. A data exata disto tudo é 21 de dezembro de 2012. "A Terra oscila lentamente sobre seu eixo mudando nossa orientação angular em relação a galáxia. Uma precessão completa leva 26.000 anos." diz John Major Jenkins.
Como os maias conseguiam prever fenômenos cósmicos 26.000 anos no futuro continua um mistério, apesar do constante trabalho dos pesquisadores. Sabe-se que por alguma razão eles atribuiam uma grande importância ao ciclo da precessão. "A precessão é uma medida cósmica tão lenta que a consideravam um sistema fundamental no qual embutiam sua história e com a qual se localizavam no contexto do tempo." diz Bruce Scofield, pesquisador de astronomia maia.
Este raro alinhamento era muito importante para os maias e para saber o porque temos que estudar o mito da criação dos maias, o "Popo Vuh" ou o mito dos heróis gêmeos. O "Popo vuh" diz que a fenda escura na Via Láctea era a entrada para o reino do além, uma porta para o mal. É com o centro desta mesma fenda que o sol vai se alinhar em 21 de dezembro de 2012. Segundo o texto sagrado, os senhores das profundezas desafiaram o primeiro Pai para um jogo de bola. O grande Pai foi traido e decapitado, mas seus filhos, os heróis gêmeos, desafiaram para um novo jogo as profundezas e ganharam, ressuscitando o primeiro Pai. (Este é o famoso jogo de bola dos maias, onde o capitão do time ganhador, como recompensa, era sacrificado aos deuses). Existiria uma ligação entre esta lenda e a profecia de 2012? Este jogo de bola do maias parece mostrar que sim, pois seu simbolismo com o alinhamento é interessante. A quadra representa a Via Láctea, o aro no meio do quadra representa o centro da Via Láctea. A bola é o sol. A bola entrando no aro representa o final dos tempos.
O desaparecimento dos maias do sul em 900 d.C.
O que exactamente ocorrerá no dia 21 de Dezembro de 2012? Ainda não temos uma resposta definitiva pois não sabemos como os maias viam o final do calendário de conta longa. Eles não nos podem dizer.
Talvez a chave para entender o verdadeiro significado da teoria do juízo final não esteja no cosmos, mas sim na Terra. Se for este o caso, a queda dos maias pode oferecer pistas tão reveladoras como perturbadoras. Em 900 d.C., ao sul de suas terras, regiões inteiras foram abruptamente abandonadas. A maioria dos avanços técnicos dos maias perdeu-se na história. Centenas de anos passariam antes que os maias revitalizassem suas cidades. No norte de seu território, a civilização chegou a um novo apogeu. O que causou o surto desaparecimento na região sul? Essa é uma grande questão e ninguém sabe a resposta. O maias previram o seu próprio fim de acordo com alguns. O ano 900 d.C. em que se deu sua extinção corresponde ao 10 Katun no calendário maia.
Dentre as teorias para o desaparecimento dos maias em 900 c.D. temos:
- Uma complexa teoria sugere que o aumento de manchas no sol pode ter levado ao aquecimento do clima e levado a secas e fome.
- O crescimento populacional
- Exaustão dos recursos naturais
- Guerras frequentes
- A cobiça, que pode preceder a queda de uma civilização
- Uma combinação de factores de vários factores.
Neste contexto, a teoria do juízo final, apesar com complexo jogo astronómico, pode ser simples. Todas as civilizações nascem, prosperam e florescem. Após sua queda, uma nova ordem floresce. De fato, o calendário maia sugere que depois de 2012 uma nova era pode surgir, mas como ela seria continua um mistério. Após 2012, o segundo Katun ocorrerá mais uma vez. Isso sugere que deveremos parar e pensar no que fizemos no passado e sobre o que estamos fazendo no presente e como devemos proceder no futuro.
Modos de interpretar a profecia maia do juízo final
Uma interpretação é: "Uma coisa é certa, devemos estudar os maias e aprender com as suas profecias para entender melhor nossa sociedade e nosso mundo e estes eventos que estão associados e que sabemos que ocorrerão."
Para outros a profecia é um alerta que se ignorado pode levar a um desastre de imensas proporções.
A resposta pode estar na última página do códice de Dresden, que diz que haverá uma série de fenómenos astronómicos. Ciclos venusianos, lunares, de eclipses. A última página mostra a destruição do mundo pela água. O mundo seria destruído por um dilúvio.
Para os maias, o fim do mundo não era uma ideia vaga e abstracta, mas um evento muito real e específico. "O dia do juízo final para os maias era a destruição total do mundo e seus habitantes.", diz o Dr. Alen F. Chase. "Quase todas as religiões falam de um juízo final. A diferença entre a religião maia e as outras, é que o calendário maia, um instrumento de tempo e espaço menciona a data específica do fim da humanidade.", diz Steven Alten, autor do livro Domain.
O tempo está-se a esgotar e o dia 21 de Dezembro de 2012 aproxima-se, para finalmente revelar verdadeiramente o que irá acontecer: uma nova era, um dilúvio ou um dia como outro qualquer...
As Sete Profecias Maias - Segunda Parte
Os maias deixam-nos mostras evidentes de sabedoria e do seu altíssimo nível de evolução, de seu comportamento em uma sociedade unida, como uma única mente colectiva. Tiveram a sabedoria para prever os tempos que estamos vivendo deixaram-nos uma série de mensagens como ferramentas para superar as mudanças que deveremos enfrentar. Aprenderam a ver a vida através dos números, utilizaram o tempo como uma ferramenta para sincronizar-se com o ritmo da terra, com o sistema solar e com a galáxia. Isto permitiu a eles alcançar níveis altíssimos de energia vital e chegar a estados especiais de consciência, que permitem ver a realidade de uma forma mais completa. Veremos as suas previsões sobre as mudanças do comportamento do homem no final deste ciclo e a maneira como nossa atitude facilita ou dificulta o caminho para o próximo degrau evolutivo, a mente colectiva.Acompanhem neste percurso com as profecias, os símbolos e os conceitos maias.Vamos conhecer a segunda profecia neste episódio: Ela anuncia que o comportamento de toda a humanidade mudaria rapidamente a partir do eclipse do sol de 11/08/1999.
As Sete Profecias Maias - Terceira Parte
Novamente reunimo-nos para estudar os ecos das vozes dos maias. Eles falam de um caminho para assumir a vida e as decisões de maneira consciente. Eles viveram sem fronteiras, sem limites nem propriedades, somente em busca do bem comum. Desapareceram misteriosamente no ano 830 d.C., de uma maneira ainda não explicada cientificamente. No clímax de sua civilização não pretendiam ter a resposta para todas as perguntas do mundo, queriam simplesmente viver em sincronismo com a natureza e com a mente aberta para o cosmos.
Na sua primeira profecia eles tornam-nos conscientes que não somos rodas soltas no universo e que ele tem ritmos que começam e termina.
Com a segunda profecia eles entregam-nos um espelho para reflectirmos nossas relações, as relações que temos com nós mesmos e as que temos com os outros.
Na terceira profecia o que devemos analisar é a nossa relação como indivíduos e como espécie no planeta em que vivemos. Acompanhemos para unir os elementos que normalmente vemos soltos, para transformá-los em uma força geradora de consciência, abundância e prosperidade.Vamos conhecer a terceira profecia neste episódio: Ela diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta, produzindo mudanças climáticas, geológicas e sociais, em uma magnitude sem precedentes e a uma velocidade assombrosa. Os maias dizem que o aumento da temperatura dar-se-á pela combinação de vários factores, alguns deles gerados pelos seres humanos, que com sua falta de sincronismo com a natureza só pode produzir processos de auto-destruição. Outros factores serão gerados pelo sol, que ao acelerar sua actividade pelo aumento de sua vibração produz mais irradiação, aumentando a temperatura do planeta.
As Sete Profecias Maias - Quarta Parte
Os maias foram uma cultura iminentemente astronómica. Conceberam o ser humano como uma projecção de energia. Eles deixaram seus estudos nos calendários mais precisos de todas as civilizações da Terra. São a base de todas as profecias. Neste programa veremos o seu importante significado para nós, os habitantes do planeta Terra. A quarta profecia maia: Diz que o aumento da temperatura do planeta, causada pela conduta anti-ecológica do ser humano e por uma maior actividade do sol provocará um derretimento de gelo nos pólos. Se o sol aumentar seus níveis de actividade acima do normal, haverá uma maior produção de vento solar, mais erupções maciças desde a coroa do sol, um aumento da radiação e um incremento na temperatura do planeta. Os maias basearam-se no giro de 584 dias do planeta Vénus para efectuar os seus cálculos solares. Vénus é um planeta facilmente visível no céu, pois sua órbita está entre a Terra e o Sol.
As Sete Profecias Maias - Quinta Parte
O tempo maia é circular, avança para frente e para trás simultaneamente, nunca termina. É formado por círculos que sempre existiram e que continuarão existindo eternamente. É o respirar de Deus. Nós também temos este círculo internamente, para permitir a transformação de nossa mente e a evolução de nossa civilização no sentido da harmonia. Neste programa veremos alguns sistemas humanos que irão transformar-se para passar do medo ao amor e os sentidos que desenvolveremos nesta transição.Diz que todos os sistemas baseados no medo sobre os quais está fundamentada a nossa civilização se transformarão simultaneamente com o planeta e com o ser humano para dar lugar a uma nova realidade de harmonia. O ser humano está convencido de que o universo existe só para ele, que a humanidade é a única expressão de vida inteligente e por isto age como um predador de tudo que existe. Os sistemas falharão para que o ser humano se enfrente a si mesmo, para que ele veja a necessidade de reorganizar a sociedade e continuar no caminho da evolução que nos levará a entender a criação. Examinemos o sistema económico, que regulamenta, quantifica e põe um preço nas relações do planeta. A economia do ser humano contemporâneo está orientada por princípios de agressão e é incompatível com um universo em harmonia
As Sete Profecias Maias - Sexta Parte
Os sacerdotes Maias do sol podiam visualizar o futuro de seu povo quando o seu coração e sua mente conseguiam uma unidade com a Terra. A partir dali estabeleciam uma coluna vertebral energética com o sol, com o sol central das plêiades e com o centro da galáxia. A unidade funcionava como uma ampliação da percepção de sua consciência e um estado atemporal no qual podiam ver acontecimentos futuros. Assim puderam ver que um cometa anuncia a chegada de 9 infernos para seu povo. Também profetizaram que outro corpo celeste apareceria no final do ciclo de 5.125 anos, ou seja o período em que vivemos actualmente. Veremos o que o céu nos reserva.A sexta profecia maia: Diz que nos próximos anos aparecerá um cometa cuja trajectória colocará em perigo a própria existência do ser humano.
As Sete Profecias Maias - Sétima Parte
Neste programa veremos a sétima e última profecia Maia. Ela fala de esperança e do amanhecer da galáxia, ela mostra-nos como só através do nosso esforço poderemos encontrar a paz interior, para que possamos ser eleitos como depositários, que nos reintegrará como um só organismo gigantes em um universo de paz e harmonia.A sétima profecia fala-nos do momento em que o sistema solar em seu giro cíclico sai da noite para entrar no amanhecer da galáxia. Ela nos diz que nos 13 anos que vão desde 1999 até 2012, o centro da galáxia sincroniza todos os seres vivos e permite a eles concordar, voluntariamente, com uma transformação interna que produz novas realidades. E que todo os ser humano tem a oportunidade de mudar e romper suas limitações, recebendo um novo sentido, a comunicação através do pensamento. Os seres humanos que, voluntariamente, encontre seu estado de paz interior, elevando sua energia vital, levando sua frequência de vibração interior do medo para o amor, poderão captar e expressar-se através do pensamento, e com ele florescerá um novo sentido.
As 15:00 horas do equinócio da primavera e do Outono, o jogo de luzes forma a sombra de uma serpente sobre a escada que se encontram com sua cabeça esculpida na base da pirâmide de Kukulcan . Para muitos esta serpente é um alerta para uma catástrofe que está prestes a acontecer. Os cientistas não sabem o significado da serpente. O que sabem é que é preciso ter muito conhecimento científico para construí-la. Lembre-se que ela foi erguida a mais de mil anos. "Esta silhueta simboliza a serpente descendo do céu para o plano de existência terrestre e entrando no final do dia nas profundezas". diz o Dr. Alen F. Chase - Professor de Antropologia da Universidade Central da Florida. O conhecimento avançado do templo e espaço culminou na construção da pirâmide de Kukulcan, nome da divindade suprema dos maias. Kukulcan é na verdade um calendário tridimensional. "A pirâmide de Kukulcan é um zigurate de pedra de quatro lados que na verdade é um calendário. Somando os 91 degraus de cada lado mais a sua plataforma, o total é 365 dias, como os dias do ano. O incrível é que os maias ergueram a pirâmide de modo que no equinócio o sol atinja a face norte criando a sombra de um serpente gigante.", diz Steven Alten.
Como os maias adquiriram profundo conhecimento do tempo continua um mistério, mas eles atribuíam este conhecimento a Kukulcan, um deus omnisciente, que não tinha nenhuma semelhança com o povo de pele morena. Kukulcan era descrito como um homem alto e branco com longos cabelos e barbas brancas e brilhantes olhos azuis. Tinha o crânio alongado, o que fazia as mães maias amarrarem tábuas nas cabeças dos bebés para alongar os crânios. Por volta do ano 1000 d.C., por razões desconhecidas, Kukulcan deixou Chichen Itza e voltou para o mar, de onde muitos acreditam que ele viera. Antes de partir prometeu ao povo que um dia voltaria, mas isto nunca aconteceu.
A história maia
Como os maias usaram seu calendário para prever dados futuros, inclusive o fim do mundo, com tanta precisão? Para responder a esta pergunta, precisamos conhecer um pouco a civilização maia. Os Maias foram uma ramificação da civilização Olmeca que floresceu no México e América Central por volta do ano 500 a.C. O auge dos maias ocorreu entre 600 e 900 d.C. quando se comparavam a civilizações da Mesopotâmia. Tinha escrita hieroglífica, redes comerciais, arte, cultura e tudo mais. A cidade de Chiten Itza era o centro religioso, cerimonial e cultural da região. Eles não utilizavam a roda, mas tinham conhecimentos avançados de astronomia, arquitetura e matemática. Faziam previsões em observatórios astronómicos baseando-se em equinócios e nos ciclos de Vénus. Eles registavam seus dados em entalhes e códices com complexos hieróglifos. Em 1519, o conquistador espanhol Ernam Cortez aportou em terras maias, que pensaram se tratar da volta do grande lider Kukulcan. Esta confusão quase levou a sua destruição. Em 50 anos perderam 90% de sua população. Por esta razão, os cientistas tem dificuldade em saber sobre a região maia na antiguidade. Os rituais maias, como o sacrifício humano e o alongamento de crânios, causaram repulsa aos conquistadores e padres que os converteram ao cristianismo e destruíram todos os seus códices, excepto 4, que estão em diferentes bibliotecas da Europa. Se os códices não tivessem sido queimados, hoje saberíamos muito mais sobre os maias. O mais famoso é o Códice de Dresden, que seria a chave para o calendário e as profecias maias. Para alguns, ele guarda a data exacta de nosso fim.
O Códice de Dresden
Em 1880 um estudioso alemão começou a estudar o código detalhadamente. Conseguiu decifrar os hieróglifos e ver a visão que os maias tinham do futuro e do universo. Os especialistas logo descobriram que o códice continha uma série de previsões astronómicas. Os eclipses e ciclos lunares e venusianos estavam claramente representados. Era um diagrama da actividade galáctica que se estendia por milhares de anos no futuro. Eles também perceberam que o código apresentava um calendário, mais avançado até mesmo que os actuais. Dentro deste calendário parecia haver previsões ligadas a diferentes eras históricas. Para entender as profecias maias, inclusive a do fim do mundo, era preciso entender como este calendário se organizava, o que não era tarefa fácil. Demorou mais de século para desvendar o calendário na qual as profecias se baseiam, Ainda incompleto, o minucioso trabalho de decifrar o Códice de Dresden e compará-lo as inscrições maias nos monumentos continua. A maior certeza até agora que os cientistas chegaram é que os maias eram obcecados pelo tempo e tinham uma visão muito diferente da nossa. Para eles o tempo era cíclico. Algo que aconteceu no passado certamente voltará a acontecer continuamente. Para nós o tempo é linear.
Foi com esta visão cíclica do tempo que os maias criaram o calendário mais sofisticado já concebido por uma civilização. Complexo e preciso, na verdade são 3 calendários em 1. O primeiro e mais conhecido é o calendário Solar, conhecido como Haab. Tem 365 dias divididos em 18 meses e 20 dias, mas um curto período de 5 dias, considerado muito desfavorável. Seus cálculo são tão precisos que ele é 4 segundos mais precisos que o calendário usado hoje! O segundo calendário é o cerimonial de 260 dias, chamado Tolkien, que consistia em 13 números combinado em 20 dias (13*20=260). Este calendário era usado para entender várias dimensões da experiência humana. Por exemplo, baseia-se no período de 9 meses da gestação humana. Eles usavam este calendário para unir processos divinos e terrenos. Mapeava o destino dos maias, pois cada dia do Tolkien tinha um significado especial ditado ao seu nome e alinhamento astrológico a ele associado, como um Zodíaco. Usavam este calendário para baptizar crianças, decidir o melhor dia para batalhas e casamentos, e prever fenómenos astronómicos como eclipses e os ciclos de Vénus. Os maias combinavam o Haab com o Tolkien como duas engrenagens, formando o chamado calendário circular, que é um ciclo de 52 anos que combina o ano solar com o ciclo de 260 dias. Os números, os dias, os meses só se repetem a cada 52 anos. Isto equivale hoje ao nosso século. O terceiro calendário que os maias usavam para calcular o tempo é o de Conta Longa. Este sistema era central para o conceito maia de tempo. Foi através deste calendário que os maias calcularam o fim do mundo e fizeram suas outras predições. A conta longa media o tempo transcorrido desde a mítica origem dos maias. Transcrevia o tempo de vida de reis e indivíduos. Após anos recolhendo dados astronómicos, arqueológicos e iconográficos, estudiosos calcularam que o calendário de conta longo teria começado em 13 de Agosto de 3114 a.C. e terminaria em 21 de dezembro de 2012, o dia do juízo final. O calendário de conta longa contêm unidades de tempo chamados Katuns que equivalem cerca de 20 anos. Para cada Katun, os maias formulavam uma profecia específica. Os Katúns e suas profecias repetiriam-se a cada 260 anos.
As profecias de Chalam Balam
As melhores profecias maias estão no livro de Chalam Balam. Era o nome do sacerdote que previu a chegada dos brancos barbados a Yucatán. O maias sobrepuseram o ciclo Katun a sua história e supuseram que se repetiria infinitas vezes.
Os 5 grandes ciclos, o alinhamento cósmico, a preces são o juízo final.
Talvez o que mais importe no calendário da conta longa seja um tempo mais abrangente. Na cosmologia Maia, há 5 grandes ciclos, cada um com cerca de 1.125 anos. Quatro já passaram. " Os 4 ciclos anteriores terminaram em destruição. A profecia maia do juízo final refere-se ao último dia do 5º ciclo, ou seja, 21 de dezembro de 2012." diz Steven Alten. Portanto o 5 e atual ciclo também terminará em destruição. O que irá desencadeá-la? A resposta pode estar em um raro fenómeno cósmico que os maias previram a mais de 2.000 anos. "A profecia maia para 2012 baseia-se em um alinhamento astronómico. Em Dezembro de 2012, o sol do solstício vai alinhar-se com o centro de nossa galáxia. É um raro alinhamento cósmico. Acontece uma vez a cada 26.000 anos" diz John Major Jenkins, autor do livro Maya Cosmogenese 2012.
A cada 26.000 anos o sol alinha-se com o centro da Via Láctea. Ao mesmo tempo ocorre outro raro fenómeno astrológico, uma mudança do eixo da terra em relação a esfera celeste. O fenómeno chama-se Precessão. A data exacta disto tudo é 21 de Dezembro de 2012. "A Terra oscila lentamente sobre seu eixo mudando nossa orientação angular em relação a galáxia. Uma precessão completa leva 26.000 anos." diz John Major Jenkins.
Como os maias conseguiam prever fenómenos cósmicos 26.000 anos no futuro continua um mistério, apesar do constante trabalho dos pesquisadores. Sabe-se que por alguma razão eles atribuíam uma grande importância ao ciclo da precessão. "A precessão é uma medida cósmica tão lenta que a consideravam um sistema fundamental no qual embutiam sua história e com a qual se localizavam no contexto do tempo." diz Bruce Scofield, pesquisador de astronomia maia.
Este raro alinhamento era muito importante para os maias e para saber o porque temos que estudar o mito da criação dos maias, o "Popo Vuh" ou o mito dos heróis gémeos. O "Popo vuh" diz que a fenda escura na Via Láctea era a entrada para o reino do além, uma porta para o mal. É com o centro desta mesma fenda que o sol vai se alinhar em 21 de dezembro de 2012. Segundo o texto sagrado, os senhores das profundezas desafiaram o primeiro Pai para um jogo de bola. O grande Pai foi traído e decapitado, mas seus filhos, os heróis gémeos, desafiaram para um novo jogo as profundezas e ganharam, ressuscitando o primeiro Pai. (Este é o famoso jogo de bola dos maias, onde o capitão da equipa ganhadora, como recompensa, era sacrificado aos deuses). Existiria uma ligação entre esta lenda e a profecia de 2012? Este jogo de bola dos maias parece mostrar que sim, pois seu simbolismo com o alinhamento é interessante. O campo de jogo representa a Via Láctea, o aro no meio do campo representa o centro da Via Láctea. A bola é o sol. A bola entrando no aro representa o final dos tempos.
As profecias de Chalam Balam
As melhores profecias maias estão no livro de Chalam Balam. Era o nome do sacerdote que previu a chegada dos brancos barbados a Yucatán. O maias sobrepuseram o ciclo Katun à sua história e supuseram que se repetiria infinitas vezes. Por exemplo:
- O 13º Katun ocorreu em 1520 quando os conquistadores espanhóis chegaram ao México, voltou a ocorrer em 1776, no período que corresponde as revoluções francesas e americanas. Chalam Balam fez a seguinte previsão para o 13º Katun: Será uma época de total ruína onde tudo se perderá. Será a época do julgamento de Deus. Haverá epidemias e pragas e depois virá a fome. Estrangeiros conquistarão governos e sábios e profetas encontrarão seu fim.
- O 10º Katun coincide com o desaparecimento dos maias do sul e diz: Mais uma vez a desgraça se abate sobre a Terra. Secas e fomes e uma época de ocupação estrangeira, mudanças e tristezas. Foi neste Katun que ocorreu também a 2º Guerra Mundial
- O 5º Katun menciona: Um tempo de infortúnios, de incisão entre líderes e liderados, o povo perderá a fé em seus lideres que poderão ser maltratados, até mesmo enforcados, haverá também cobras em abundância. A fome será grande e poucos nascerão neste período. O 5 Katun ocorreu pela última vez em 1855, quando ocorreu a guerra civil americana. Os que estudam os Katuns notam mais semelhanças entre o passado distante e o passado mais recente.
- O 8º Katun é um dos piores, foi neste período que Chichen Itza foi destruída e aguerra do Vietnã dividiu os EUA. Diz o 8º Katun: Uma época de extermínio e destuição entre os governantes. Do fim da cobiça, mas de muita luta. Uma época de se ficçar em outro lugar.
- O 6º Katun. Watergate, o escâdalo Irã contra e a camapanha contra a fome na África, parecem únicos na previsão para o 6º Katun, que teve início em 1973. Diz o 6º Katun: Uma época de um governo mal e enganoso, muitos morrerão de fome.
- O 2º Katun, que vai ocorrer após 2012, diz: Para metade haverá alimentos, para outros infortúnios. É a época em que terminará o mundo de Deus. A época de se unir por uma causa.
- O 4º Katun. É o que vivemos hoje. Começou em 1993 e terminará em 2012. Durante este período, segundo Chalam Balam, a divindade suprema retornará a Terra, anunciando o início de uma nova era. É uma época de relembrar o conhecimento em meio a escassez e da chegada do pássado Quetzal, Kukulcan. É um prelúcio para mudanças maiores que ocorrerão no Katun 13 e no 11, daqui a muitas décadas. Então estariamos no começa de uma mudança para uma nova era. Os eventos do 11 de setembro desempenham um papel importante nas mudanças que a nova era aludem. 11 de setembro correponde a data no calendário que representa mudança, o ataque ao Afeganistão ocorreu na data que significa o ajuste ou o equilíbrio.
As profecias de Chalam Balam estão abertas a interpretações, mas são tão específicas que suscitaram previsões assustadoras de outros acontecimentos histórico
Os 5 grandes ciclos, o alinhamento cósmico, a precessão e o juízo final
Talvez o que mais importe no calendário da conta longa seja um tempo mais abranente. Na cosmologia Maia, há 5 grandes ciclos, cada um com cerca de 1.125 anos. Quatro já passaram. " Os 4 ciclos anteriores terminaram em destruição. A profecia maia do juízo final refere-se ao último dia do 5º ciclo, ou seja, 21 de dezembro de 2012." diz Steven Alten. Portanto o 5 e atual ciclo também terminará em destruição. O que irá desencadeá-la? A resposta pode estar em um raro fenômeno cósmico que os maias previram a mais de 2.000 anos. "A profecia maia para 2012 baseia-se em um alinhamento astronômico. Em dezembro de 2012, o sol do solstício vai se alinhar com o centro de nossa galáxia. É um raro alinhamento cósmico. Acontece uma vez a cada 26.000 anos" diz John Major Jenkins, autor do livro Maya Cosmogenese 2012.
A cada 26.000 anos o sol se alinha com o centro da Via Láctea. Ao mesmo tempo ocorre outro raro fenômeno astrológico, uma mudança do eixo da terra em relação a esfera celeste. O fenômeno se chama Precessão. A data exata disto tudo é 21 de dezembro de 2012. "A Terra oscila lentamente sobre seu eixo mudando nossa orientação angular em relação a galáxia. Uma precessão completa leva 26.000 anos." diz John Major Jenkins.
Como os maias conseguiam prever fenômenos cósmicos 26.000 anos no futuro continua um mistério, apesar do constante trabalho dos pesquisadores. Sabe-se que por alguma razão eles atribuiam uma grande importância ao ciclo da precessão. "A precessão é uma medida cósmica tão lenta que a consideravam um sistema fundamental no qual embutiam sua história e com a qual se localizavam no contexto do tempo." diz Bruce Scofield, pesquisador de astronomia maia.
Este raro alinhamento era muito importante para os maias e para saber o porque temos que estudar o mito da criação dos maias, o "Popo Vuh" ou o mito dos heróis gêmeos. O "Popo vuh" diz que a fenda escura na Via Láctea era a entrada para o reino do além, uma porta para o mal. É com o centro desta mesma fenda que o sol vai se alinhar em 21 de dezembro de 2012. Segundo o texto sagrado, os senhores das profundezas desafiaram o primeiro Pai para um jogo de bola. O grande Pai foi traido e decapitado, mas seus filhos, os heróis gêmeos, desafiaram para um novo jogo as profundezas e ganharam, ressuscitando o primeiro Pai. (Este é o famoso jogo de bola dos maias, onde o capitão do time ganhador, como recompensa, era sacrificado aos deuses). Existiria uma ligação entre esta lenda e a profecia de 2012? Este jogo de bola do maias parece mostrar que sim, pois seu simbolismo com o alinhamento é interessante. A quadra representa a Via Láctea, o aro no meio do quadra representa o centro da Via Láctea. A bola é o sol. A bola entrando no aro representa o final dos tempos.
O desaparecimento dos maias do sul em 900 d.C.
O que exactamente ocorrerá no dia 21 de Dezembro de 2012? Ainda não temos uma resposta definitiva pois não sabemos como os maias viam o final do calendário de conta longa. Eles não nos podem dizer.
Talvez a chave para entender o verdadeiro significado da teoria do juízo final não esteja no cosmos, mas sim na Terra. Se for este o caso, a queda dos maias pode oferecer pistas tão reveladoras como perturbadoras. Em 900 d.C., ao sul de suas terras, regiões inteiras foram abruptamente abandonadas. A maioria dos avanços técnicos dos maias perdeu-se na história. Centenas de anos passariam antes que os maias revitalizassem suas cidades. No norte de seu território, a civilização chegou a um novo apogeu. O que causou o surto desaparecimento na região sul? Essa é uma grande questão e ninguém sabe a resposta. O maias previram o seu próprio fim de acordo com alguns. O ano 900 d.C. em que se deu sua extinção corresponde ao 10 Katun no calendário maia.
Dentre as teorias para o desaparecimento dos maias em 900 c.D. temos:
- Uma complexa teoria sugere que o aumento de manchas no sol pode ter levado ao aquecimento do clima e levado a secas e fome.
- O crescimento populacional
- Exaustão dos recursos naturais
- Guerras frequentes
- A cobiça, que pode preceder a queda de uma civilização
- Uma combinação de factores de vários factores.
Neste contexto, a teoria do juízo final, apesar com complexo jogo astronómico, pode ser simples. Todas as civilizações nascem, prosperam e florescem. Após sua queda, uma nova ordem floresce. De fato, o calendário maia sugere que depois de 2012 uma nova era pode surgir, mas como ela seria continua um mistério. Após 2012, o segundo Katun ocorrerá mais uma vez. Isso sugere que deveremos parar e pensar no que fizemos no passado e sobre o que estamos fazendo no presente e como devemos proceder no futuro.
Modos de interpretar a profecia maia do juízo final
Uma interpretação é: "Uma coisa é certa, devemos estudar os maias e aprender com as suas profecias para entender melhor nossa sociedade e nosso mundo e estes eventos que estão associados e que sabemos que ocorrerão."
Para outros a profecia é um alerta que se ignorado pode levar a um desastre de imensas proporções.
A resposta pode estar na última página do códice de Dresden, que diz que haverá uma série de fenómenos astronómicos. Ciclos venusianos, lunares, de eclipses. A última página mostra a destruição do mundo pela água. O mundo seria destruído por um dilúvio.
Para os maias, o fim do mundo não era uma ideia vaga e abstracta, mas um evento muito real e específico. "O dia do juízo final para os maias era a destruição total do mundo e seus habitantes.", diz o Dr. Alen F. Chase. "Quase todas as religiões falam de um juízo final. A diferença entre a religião maia e as outras, é que o calendário maia, um instrumento de tempo e espaço menciona a data específica do fim da humanidade.", diz Steven Alten, autor do livro Domain.
O tempo está-se a esgotar e o dia 21 de Dezembro de 2012 aproxima-se, para finalmente revelar verdadeiramente o que irá acontecer: uma nova era, um dilúvio ou um dia como outro qualquer...
As Sete Profecias Maias - Segunda Parte
Os maias deixam-nos mostras evidentes de sabedoria e do seu altíssimo nível de evolução, de seu comportamento em uma sociedade unida, como uma única mente colectiva. Tiveram a sabedoria para prever os tempos que estamos vivendo deixaram-nos uma série de mensagens como ferramentas para superar as mudanças que deveremos enfrentar. Aprenderam a ver a vida através dos números, utilizaram o tempo como uma ferramenta para sincronizar-se com o ritmo da terra, com o sistema solar e com a galáxia. Isto permitiu a eles alcançar níveis altíssimos de energia vital e chegar a estados especiais de consciência, que permitem ver a realidade de uma forma mais completa. Veremos as suas previsões sobre as mudanças do comportamento do homem no final deste ciclo e a maneira como nossa atitude facilita ou dificulta o caminho para o próximo degrau evolutivo, a mente colectiva.Acompanhem neste percurso com as profecias, os símbolos e os conceitos maias.Vamos conhecer a segunda profecia neste episódio: Ela anuncia que o comportamento de toda a humanidade mudaria rapidamente a partir do eclipse do sol de 11/08/1999.
As Sete Profecias Maias - Terceira Parte
Novamente reunimo-nos para estudar os ecos das vozes dos maias. Eles falam de um caminho para assumir a vida e as decisões de maneira consciente. Eles viveram sem fronteiras, sem limites nem propriedades, somente em busca do bem comum. Desapareceram misteriosamente no ano 830 d.C., de uma maneira ainda não explicada cientificamente. No clímax de sua civilização não pretendiam ter a resposta para todas as perguntas do mundo, queriam simplesmente viver em sincronismo com a natureza e com a mente aberta para o cosmos.
Na sua primeira profecia eles tornam-nos conscientes que não somos rodas soltas no universo e que ele tem ritmos que começam e termina.
Com a segunda profecia eles entregam-nos um espelho para reflectirmos nossas relações, as relações que temos com nós mesmos e as que temos com os outros.
Na terceira profecia o que devemos analisar é a nossa relação como indivíduos e como espécie no planeta em que vivemos. Acompanhemos para unir os elementos que normalmente vemos soltos, para transformá-los em uma força geradora de consciência, abundância e prosperidade.Vamos conhecer a terceira profecia neste episódio: Ela diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta, produzindo mudanças climáticas, geológicas e sociais, em uma magnitude sem precedentes e a uma velocidade assombrosa. Os maias dizem que o aumento da temperatura dar-se-á pela combinação de vários factores, alguns deles gerados pelos seres humanos, que com sua falta de sincronismo com a natureza só pode produzir processos de auto-destruição. Outros factores serão gerados pelo sol, que ao acelerar sua actividade pelo aumento de sua vibração produz mais irradiação, aumentando a temperatura do planeta.
As Sete Profecias Maias - Quarta Parte
Os maias foram uma cultura iminentemente astronómica. Conceberam o ser humano como uma projecção de energia. Eles deixaram seus estudos nos calendários mais precisos de todas as civilizações da Terra. São a base de todas as profecias. Neste programa veremos o seu importante significado para nós, os habitantes do planeta Terra. A quarta profecia maia: Diz que o aumento da temperatura do planeta, causada pela conduta anti-ecológica do ser humano e por uma maior actividade do sol provocará um derretimento de gelo nos pólos. Se o sol aumentar seus níveis de actividade acima do normal, haverá uma maior produção de vento solar, mais erupções maciças desde a coroa do sol, um aumento da radiação e um incremento na temperatura do planeta. Os maias basearam-se no giro de 584 dias do planeta Vénus para efectuar os seus cálculos solares. Vénus é um planeta facilmente visível no céu, pois sua órbita está entre a Terra e o Sol.
As Sete Profecias Maias - Quinta Parte
O tempo maia é circular, avança para frente e para trás simultaneamente, nunca termina. É formado por círculos que sempre existiram e que continuarão existindo eternamente. É o respirar de Deus. Nós também temos este círculo internamente, para permitir a transformação de nossa mente e a evolução de nossa civilização no sentido da harmonia. Neste programa veremos alguns sistemas humanos que irão transformar-se para passar do medo ao amor e os sentidos que desenvolveremos nesta transição.Diz que todos os sistemas baseados no medo sobre os quais está fundamentada a nossa civilização se transformarão simultaneamente com o planeta e com o ser humano para dar lugar a uma nova realidade de harmonia. O ser humano está convencido de que o universo existe só para ele, que a humanidade é a única expressão de vida inteligente e por isto age como um predador de tudo que existe. Os sistemas falharão para que o ser humano se enfrente a si mesmo, para que ele veja a necessidade de reorganizar a sociedade e continuar no caminho da evolução que nos levará a entender a criação. Examinemos o sistema económico, que regulamenta, quantifica e põe um preço nas relações do planeta. A economia do ser humano contemporâneo está orientada por princípios de agressão e é incompatível com um universo em harmonia
As Sete Profecias Maias - Sexta Parte
Os sacerdotes Maias do sol podiam visualizar o futuro de seu povo quando o seu coração e sua mente conseguiam uma unidade com a Terra. A partir dali estabeleciam uma coluna vertebral energética com o sol, com o sol central das plêiades e com o centro da galáxia. A unidade funcionava como uma ampliação da percepção de sua consciência e um estado atemporal no qual podiam ver acontecimentos futuros. Assim puderam ver que um cometa anuncia a chegada de 9 infernos para seu povo. Também profetizaram que outro corpo celeste apareceria no final do ciclo de 5.125 anos, ou seja o período em que vivemos actualmente. Veremos o que o céu nos reserva.A sexta profecia maia: Diz que nos próximos anos aparecerá um cometa cuja trajectória colocará em perigo a própria existência do ser humano.
As Sete Profecias Maias - Sétima Parte
Neste programa veremos a sétima e última profecia Maia. Ela fala de esperança e do amanhecer da galáxia, ela mostra-nos como só através do nosso esforço poderemos encontrar a paz interior, para que possamos ser eleitos como depositários, que nos reintegrará como um só organismo gigantes em um universo de paz e harmonia.A sétima profecia fala-nos do momento em que o sistema solar em seu giro cíclico sai da noite para entrar no amanhecer da galáxia. Ela nos diz que nos 13 anos que vão desde 1999 até 2012, o centro da galáxia sincroniza todos os seres vivos e permite a eles concordar, voluntariamente, com uma transformação interna que produz novas realidades. E que todo os ser humano tem a oportunidade de mudar e romper suas limitações, recebendo um novo sentido, a comunicação através do pensamento. Os seres humanos que, voluntariamente, encontre seu estado de paz interior, elevando sua energia vital, levando sua frequência de vibração interior do medo para o amor, poderão captar e expressar-se através do pensamento, e com ele florescerá um novo sentido.
Sem comentários:
Enviar um comentário