Mais um ano começa! Que saudade eu tenho, dos tempos em que se revia os velhos colegas de classe e se regressava à nossa escola. Em que se tentava escolher a nova carteira ou a velha cadeira.
Mas este ano volta a não ser assim, depois de José Sócrates na outra legislatura ter encerrado escolas com menos de 11 alunos, agora volta à carga com encerramento de escolas com menos de 21. O argumento até cola, pelo menos para quem não vai passar por esta situação, ou seja, pessoas sem filhos com esta idade e que nem vivem no isolamento da província. Mas os pais que vêem os seus filhos arrancados sem capacidade para contrariar uma nova fase que vai levar o País a mais um processo de aceleração do já terrível desenraizamento à força das pessoas das suas aldeias. A desertificação que além do que tem vindo a ser feito a nível de Centros de Saúde, Maternidades, Postos de Correios, de GNR, etc, aparece com mais uma machadada nestas mais de 700 escolas, obrigando as pessoas mais novas a sair das aldeias cada vez mais isoladas, para poderem ter condições próximas da decência.
As mega-escolas ou coisas desse tipo, já estão ultrapassadas. Alem de mais, uma criança perde a proximidade do afecto e carinho dos seus pais ali ao lado, onde até pode ir almoçar. Agora vão ser roubados ao sono, de madrugada, na maioria das vezes de noite ainda e aí vão ao frio e à chuva, para o dito Centro Educativo com milhares de crianças das mais variadas idades, sujeitos aos mafarricos dos mais velhos e suas picardias, tanto no refeitório da escola como mesmo nos intervalos, onde não saberão defender-se.
Quem não se lembra do caso do miúdo de Mirandela? Pois é, tanto se fala do “Bullying” e agora criam-lhe mais condições.
É sabido que o envolvimento do meio é essencial para uma criança, mas não é desculpa para a sua concentração, enjaula-los como galinhas com o argumento de que ali há centros de áudio-visuais ou pavilhões desportivos, blá blá blá. E o resto?
Vão é criar mais ignorantes, com dificuldades de concentração, de saúde etc.
Pensem antes na revisão dos programas e no recurso a novos equipamentos, isso é que é urgente e necessário.
Uma coisa é certa, a natalidade vai baixar ainda mais e a desertificação vai ganhar lastro.
Tudo isto com falsos argumentos. Digam logo a verdade. Digam quanto poupam com isto. Essa é a realidade, cortar nas despesas. Logo na educação que devia ser o inverso. Estamos a criar mais analfabetos, mesmo que disfarçadamente daqui a amanhã concedam umas habilitações fantasma a pessoas que nem uma frase sabem construir.
Assim não vamos lá. Ah! E já agora, quantos mais professores ficam no desemprego?
Mas este ano volta a não ser assim, depois de José Sócrates na outra legislatura ter encerrado escolas com menos de 11 alunos, agora volta à carga com encerramento de escolas com menos de 21. O argumento até cola, pelo menos para quem não vai passar por esta situação, ou seja, pessoas sem filhos com esta idade e que nem vivem no isolamento da província. Mas os pais que vêem os seus filhos arrancados sem capacidade para contrariar uma nova fase que vai levar o País a mais um processo de aceleração do já terrível desenraizamento à força das pessoas das suas aldeias. A desertificação que além do que tem vindo a ser feito a nível de Centros de Saúde, Maternidades, Postos de Correios, de GNR, etc, aparece com mais uma machadada nestas mais de 700 escolas, obrigando as pessoas mais novas a sair das aldeias cada vez mais isoladas, para poderem ter condições próximas da decência.
As mega-escolas ou coisas desse tipo, já estão ultrapassadas. Alem de mais, uma criança perde a proximidade do afecto e carinho dos seus pais ali ao lado, onde até pode ir almoçar. Agora vão ser roubados ao sono, de madrugada, na maioria das vezes de noite ainda e aí vão ao frio e à chuva, para o dito Centro Educativo com milhares de crianças das mais variadas idades, sujeitos aos mafarricos dos mais velhos e suas picardias, tanto no refeitório da escola como mesmo nos intervalos, onde não saberão defender-se.
Quem não se lembra do caso do miúdo de Mirandela? Pois é, tanto se fala do “Bullying” e agora criam-lhe mais condições.
É sabido que o envolvimento do meio é essencial para uma criança, mas não é desculpa para a sua concentração, enjaula-los como galinhas com o argumento de que ali há centros de áudio-visuais ou pavilhões desportivos, blá blá blá. E o resto?
Vão é criar mais ignorantes, com dificuldades de concentração, de saúde etc.
Pensem antes na revisão dos programas e no recurso a novos equipamentos, isso é que é urgente e necessário.
Uma coisa é certa, a natalidade vai baixar ainda mais e a desertificação vai ganhar lastro.
Tudo isto com falsos argumentos. Digam logo a verdade. Digam quanto poupam com isto. Essa é a realidade, cortar nas despesas. Logo na educação que devia ser o inverso. Estamos a criar mais analfabetos, mesmo que disfarçadamente daqui a amanhã concedam umas habilitações fantasma a pessoas que nem uma frase sabem construir.
Assim não vamos lá. Ah! E já agora, quantos mais professores ficam no desemprego?
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