Nestas mais de trinta décadas, em que Portugal se libertou de um mau regime, quantas vezes se gritou à boca cheia, “viva a democracia!”
Viva a democracia, pois claro, que nos dá a liberdade de opinião e de “escolha”, permitindo-nos sermos nós a seguir o nosso rumo como um povo, que escolhe os seus governantes por sufrágio democrático.
Assim aconteceu desde o 25 de Abril de 74. Mas interrogo-me! Se não vivêssemos em democracia, como estaríamos nós? Não sabemos! Mas pior seria difícil, no que respeita a distribuição de riqueza.
Vivemos numa economia de mercado que nos dá a liberdade e a oportunidade individual de nos afirmarmos em sociedade. Numa economia que valoriza o individuo em detrimento do colectivo.
Em suma, um país que nos permite ir do 8 ao 80 em poucos segundos, quase a fazer-me lembrar um carro de corrida.
É verdade! Como é possível haver pessoas que há uns tempos atrás eram pobres como eu e agora ostentam fortunas?
Se a democracia é para isto! Eu peço outro regime.
Se esta democracia existe para os impunes da política, com comportamentos e atitudes tão escabrosas que engendram formas de tão baixo carácter para atingir os seus inequívocos objectivos, o enriquecimento fácil.
Quão medíocre é o ser que procede assim. Aproveitando-se da politica para se tornar um ladrão sem rosto.
Declaram misérias no IRS, os políticos e seus parceiros de negócios ligados às Autarquias e Estado. Usurpam zonas de paisagem protegida, reservas da natureza, parques florestais, alteram PDM`s nas Autarquias, recebem envelopes por baixo da mesa e fazem chorudos negócios. Criam empresas em nome de familiares a ajustam empreitadas encapotadas, abrem e encerram empresas fantasmas. Montam negócios no estrangeiro e actuam em Portugal ou vice-versa, escondem o dinheiro em paraísos fiscais ou em contas de familiares. Fazem negócios ruinosos para o Estado só para encherem os bolsos deles e dos comparsas também ali envolvidos. Este é o cenário do nosso país. Gente que pela calada da noite, agem como ratos, frequentam bons restaurantes, bares nocturnos, arranjam acompanhantes de luxo e no dia seguinte se apresentam como seres angelicais parecendo anjos papudos.
A fina flor dos tempos “áureos” que decorreu da entrada de Portugal na União Europeia, que serviu tão somente para muitos, se refastelarem com tantos dinheiros de projectos aprovados de forma dúbia, que apenas ajudou engordar tanto os que os propunham como os que os aprovavam, levando este país à desgraça.
Nada se renovou e nada neste momento se produz a não ser um bando de parasitas e um infindável numero de desempregados sem alternativa à voraz pobreza que os vai envergonhando.
Essa nata desse dito tempo glorioso, desses mesmos que agora são suspeitos ou apenas acusados, desde ministros a secretários de estado, passando por presidentes de câmara que aproveitando-se da politica e do cargo que deveriam ter honrado “como pessoas de bem se o fossem” puseram em causa a os valores em sociedade e a própria democracia.
Mas como se não bastasse, enlearam a justiça no seu meio, só para lhe tentar dar credibilidade aos esquemas fraudulentos, que aos poucos e poucos levam o País à desgraça, fugindo assim a essa responsabilidade.
Tornaram-se amigos dos magistrados, envolvendo-os na politica promovendo-os, sentindo-se todos eles poderosos, colocando-se acima de tudo e de todos esquecendo a ética e o bom senso, numa regra é que só os cifrões é que contam.
Toda esta escória, de amigos poderosos, uma corja que se tem alternando na governação, como se a politica fosse um bordel onde estes senhores se alternam prostituindo-se na imoralidade dos cargos que ocupam, comportando-se como uma quadrilha de malfeitores, que em cada assalto governativo se alternam, degolam e definham ainda mais este país. Preferia uma máfia italiana, do que estes grupos políticos ”mafiosos”, ancorados na pseudo-democracia que se apoderou deste país e nele estendeu os seus tentáculos como se efectivamente da “Cosa nostra” se tratasse.
Este é sem sombra de dúvida o período mais negro da história do nosso pobre País.
Malditos sejam.
Agora entendo porque diz quem sabe que uma revolução sem sangue não é revolução. Porque os abutres aos poucos e poucos vão-se apoderando, basta deixa-los poisar.
Viva a democracia, pois claro, que nos dá a liberdade de opinião e de “escolha”, permitindo-nos sermos nós a seguir o nosso rumo como um povo, que escolhe os seus governantes por sufrágio democrático.
Assim aconteceu desde o 25 de Abril de 74. Mas interrogo-me! Se não vivêssemos em democracia, como estaríamos nós? Não sabemos! Mas pior seria difícil, no que respeita a distribuição de riqueza.
Vivemos numa economia de mercado que nos dá a liberdade e a oportunidade individual de nos afirmarmos em sociedade. Numa economia que valoriza o individuo em detrimento do colectivo.
Em suma, um país que nos permite ir do 8 ao 80 em poucos segundos, quase a fazer-me lembrar um carro de corrida.
É verdade! Como é possível haver pessoas que há uns tempos atrás eram pobres como eu e agora ostentam fortunas?
Se a democracia é para isto! Eu peço outro regime.
Se esta democracia existe para os impunes da política, com comportamentos e atitudes tão escabrosas que engendram formas de tão baixo carácter para atingir os seus inequívocos objectivos, o enriquecimento fácil.
Quão medíocre é o ser que procede assim. Aproveitando-se da politica para se tornar um ladrão sem rosto.
Declaram misérias no IRS, os políticos e seus parceiros de negócios ligados às Autarquias e Estado. Usurpam zonas de paisagem protegida, reservas da natureza, parques florestais, alteram PDM`s nas Autarquias, recebem envelopes por baixo da mesa e fazem chorudos negócios. Criam empresas em nome de familiares a ajustam empreitadas encapotadas, abrem e encerram empresas fantasmas. Montam negócios no estrangeiro e actuam em Portugal ou vice-versa, escondem o dinheiro em paraísos fiscais ou em contas de familiares. Fazem negócios ruinosos para o Estado só para encherem os bolsos deles e dos comparsas também ali envolvidos. Este é o cenário do nosso país. Gente que pela calada da noite, agem como ratos, frequentam bons restaurantes, bares nocturnos, arranjam acompanhantes de luxo e no dia seguinte se apresentam como seres angelicais parecendo anjos papudos.
A fina flor dos tempos “áureos” que decorreu da entrada de Portugal na União Europeia, que serviu tão somente para muitos, se refastelarem com tantos dinheiros de projectos aprovados de forma dúbia, que apenas ajudou engordar tanto os que os propunham como os que os aprovavam, levando este país à desgraça.
Nada se renovou e nada neste momento se produz a não ser um bando de parasitas e um infindável numero de desempregados sem alternativa à voraz pobreza que os vai envergonhando.
Essa nata desse dito tempo glorioso, desses mesmos que agora são suspeitos ou apenas acusados, desde ministros a secretários de estado, passando por presidentes de câmara que aproveitando-se da politica e do cargo que deveriam ter honrado “como pessoas de bem se o fossem” puseram em causa a os valores em sociedade e a própria democracia.
Mas como se não bastasse, enlearam a justiça no seu meio, só para lhe tentar dar credibilidade aos esquemas fraudulentos, que aos poucos e poucos levam o País à desgraça, fugindo assim a essa responsabilidade.
Tornaram-se amigos dos magistrados, envolvendo-os na politica promovendo-os, sentindo-se todos eles poderosos, colocando-se acima de tudo e de todos esquecendo a ética e o bom senso, numa regra é que só os cifrões é que contam.
Toda esta escória, de amigos poderosos, uma corja que se tem alternando na governação, como se a politica fosse um bordel onde estes senhores se alternam prostituindo-se na imoralidade dos cargos que ocupam, comportando-se como uma quadrilha de malfeitores, que em cada assalto governativo se alternam, degolam e definham ainda mais este país. Preferia uma máfia italiana, do que estes grupos políticos ”mafiosos”, ancorados na pseudo-democracia que se apoderou deste país e nele estendeu os seus tentáculos como se efectivamente da “Cosa nostra” se tratasse.
Este é sem sombra de dúvida o período mais negro da história do nosso pobre País.
Malditos sejam.
Agora entendo porque diz quem sabe que uma revolução sem sangue não é revolução. Porque os abutres aos poucos e poucos vão-se apoderando, basta deixa-los poisar.
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