terça-feira, 3 de agosto de 2010

Conflito israelo-palestino e a água


Hoje vi nas notícias da TVI uma criança a chorar pelo pai, que não compreendia que ele (Palestiniano) tinha sido preso pelos Israelitas por lhes tirar água.
É Chocante assistir a isto ainda por cima uma criança que ficará traumatizada.
Mas foi isto que eu vi e realmente também me chocou.
O conflito israelo-palestiniano teve início em 1967, quando, na sequência da Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a Margem Ocidental do Jordão e as Colinas Golan (território de 5400 km2 e cerca de 900 000 habitantes, 97% dos quais palestinianos), ficando com as melhores terras para os colonos judeus. Com um problema intrínseco… a água!
Este conflito que hoje se assistiu na TV, é o normal, ao longo destes anos entre colonatos, em que Israel aparta as várias aldeias de Palestinianos do acesso à água.

Agua, fonte de saúde e símbolo de vida, mas também fonte de conflitos entre várias gerações, que cada vez se acentuará mais nos próximos tempos.

Componente essencial para o nosso organismo, estima-se que cerca de 5 milhões de crianças morram por diarreia, em que o consumo de uma água saudável é fundamental à manutenção de um bom estado de saúde.

A Água ocupa 70% da superfície da terra. A maior parte, 97%, é salgada. Apenas 3% do total é água doce, e desses 0,01% vai para os rios que fica disponível para o uso.
Com a subida da temperatura estimada em cerca de 1,5º C, a água fica ameaçada pelas alterações climáticas,bem como a poluição que o homem vem provocando.
Por exemplo nos países Asiáticos como o Bangladesh, que vivem dos arrozais, com a subida da temperatura, a água do mar ocupará mais terras e obrigará à debandada das zonas rurais, para grandes cidades e países vizinhos como a Índia, provocando ainda mais conflitos, com os pobres que não respeitam fronteiras, fugindo à fome e à pobreza extrema, com a diminuição de produção de arroz.
Nas zonas dos Glaciares, como se calcula, próximos do degelo, como a Antárctica, o Peru etc., as populações que vivem da agricultura com água que alimenta as terras dos rios que correm desses Glaciares, das terras altas das montanhas, que ao acabarem, vão destruir toda uma forma de subsistência dessas populações agrícolas. Serão empurradas para as grandes cidades tentando melhor vida.
Os animais como os pinguins, baleias, salmões entre outros, esses também tenderão a desaparecer, devido ao aumento da temperatura.
Devido à fome, por falta de alimentos agrícolas, provocado pela água os recursos piscícolas irão diminuir drasticamente.
As correntes marítimas segundo se prevê serão alteradas, os furacões cada vez mais catastróficos até em termos de poluição da própria água.
Conclusão, sendo a água em muitos países mais cara do que o petróleo, e onde já só os ricos é que têm acesso a ela, será fonte de grande preocupação, que vai levar a grandes movimentações migratórias tanto das margens costeiras, como das montanhas de onde deixará de correr. Para não falar de certos países Africanos onde já é uma miragem.
Um relatório do Banco Mundial Alerta que as guerras dos próximos séculos serão por causa de água.
Hoje cerca de 250 milhões de pessoas, distribuídas em 26 países, já enfrentam escassez crónicas de água.

3 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Unknown disse...

Segundo a resolução 181 da Onu, resultante da votação que aprovava o reconhecimento da existência do estado de Israel, aquela região já deveria ser destinada a Israel. Entretanto, todos os países árabes que faziam fronteira com Israel o invadiram para "varrê-lo do mapa" por não aceitarem um país com população judia na região.

Pois bem, na guerra da Independência, a Cisjordânia invadiu aquela região, ocupando-a desde então (1949).

Em 1967, na guerra dos seis dias, mais uma vez Israel foi invadido covardemente por duas frontes, pela Cisjodania e Egito, precisando lutar pela própria sobrevivência. Milagrosamente se defendem e conseguem ainda repelir a presença da Cisjordânia daquela região, pois era essencial o território para defesa, dado o minúsculo tamanho de Israel.

Portanto, antes de mais nada, como qualquer país que vence uma injusta invasão Israel tem o direito de manter os territórios retomados, principalmente quando eles são essenciais para defesa.
Naquela região há uma linha geográfica natural para defesa da Israel, que o passado mostra ser essencial.

Vários países que na era moderna foram invadidos, puderam não só serem ressarcidos pelos vencidos como ainda manterem os territórios conquistados. Veja a França, por exemplo, após a 2ª Guerra Mundial.

Soma-se a esse cenário o fato de Israel ter estado aberto SEMPRE a fazer a paz. É famoso o fato de que em 2000 os israelenses aceitaram 99% das reivindicações palestinas em Camp David, mas mesmo assim Yasser Arafat não quis aceitar a paz.

Portanto, do poto de vista israelense, não temos um país que tem direito a usar seu território e seus recursos, como qualquer outro país soberano. A população árabe palestina é vitimizada por conta de seuas próprias autoridades não aceitarem fazer acordos.

Mesmo assim, Israel sustenta a população palestina entregando luz, água, comida, atendimento médico, etc.... o mais bizarro, é que Israel até já ofereceu construir casas, estruturas, hospitais, mas a própria ONU vetou, assim como os líderes palestinos.

Portanto, o que parece ? Que as lideranças palestinas, provavelmente por conta da influência dos países árabes em volta, PRECISAM manter artificialmente a população palestina naquele estado para assim continuarem criando antipatia no mundo contra Israel, pois a intenção final ( e isso é sabido, claro, e provado, até pelas guerras anteriores) é varrer o país Israel do mapa, e se for necessário causando um genocídio.

Saiba, portanto, que há muito mais acontecendo aí. Saiba mais sobre esse pequeno e bravo país antes de colocar informações, pois esse é a única democracia do Oriente Médio, único local onde há liberdade religiosa e de direitos civis plenos, onde árabes podem ser oficiais, juízes, cidadãos em igualdade com o judeus.

Teorias de Rua disse...

comentário de Judeu. Aceita-se!