quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Brincar às Escondidas






E se fizéssemos um jogo como quando éramos miúdos?
Podíamos começar por criar uma comissão, de técnicos qualificados quer em fiscalidade e direito tributário, quer em justiça. Seja o que for, mas essencialmente gente vocacionada na investigação, do tipo “caça fantasmas”. Se calhar uma espécie de Tribunal. Mas em vez de Tribunal de Contas seria melhor um Tribunal de Ajuste de Contas e ir à procura de situações fraudulentas, buracos financeiros, financiamentos indevidos, ajudas de custo e subsídios mal atribuídos, concursos públicos de obras e de admissão e sem lá que mais, concessões, contratos, ajustos directos, financiamentos a partidos, nomeações suspeitas, sei lá! Tanta coisa que nem tem ponta por onde se lhe pegue, mas com tanta gente formada no desemprego era uma boa ideia criar assim uns postos de trabalho. Estou convencido que voluntários não faltavam, até mesmo a trabalhar de borla, só para descobrir a careca a esta gente que andou anos e anos a roubar-nos às escondidas e agora nos querem roubar às claras com este Orçamento.
È verdade era um bom jogo esse de brincar às escondidas, porque cada dia que passa iremos descobrir os buracos financeiros, os esquemas os desvios, os malabarismos com que sempre estes senhores andaram para apresentar os sucessivos Orçamentos de Estado.
Já chega de brincar às cegas… vamos brincar antes às escondidas e descobrir os seus autores. Até parece ser fácil! Pois já vi que não querem entrar neste jogo. “Imburrentes” era assim que dizíamos quando éramos crianças. Não entraram no outro jogo e não vão querer entrar neste. Pois são uns passivamente “imburrentes” não entram em jogo nenhum. Deixem estar que eles encarregam-se de jogar com as vossas vidas. Eles empurram-nos para outro jogo, se calhar o jogo de brincar ao pisa. Lembram-se?. É simples, a gente entra no jogo, mas se estivermos distraídos, somos pisados Ou acontece isto. eheheeh

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