O Governo britânico anunciou um plano de austeridade de quatro anos, o maior desde o fim da II Guerra Mundial, que prevê cortes radicais na despesa do Estado e aumento de impostos. Tudo isto para baixar o défice orçamental do Reino Unido de 10,1% em 2009 para 1,1% do PIB em 2015. Para isso prepara-se para vender até metade das florestas do país, no âmbito do plano para combater o défice.
Mas ainda têm a lata de dizer que na maioria dos casos, o grande objectivo é colocar as florestas à disposição das comunidades e organizações não governamentais.
Por falar em lata, lembrei-me logo dos nossos políticos. Que lata terão eles daqui a amanhã para anunciar novas medidas para os O. E. que se seguem.
Vender as florestas? Isso já ardeu tudo! Bem sempre restará algum Parque Natural Protegido que seja vendável. Quem sabe a Serra da Peneda e Gerês, a Serra da Arrábida, da Estrela ou do Alvão. Deve haver compradores, aquilo até deve ser um bom negócio, cobrar a entrada aos amantes da natureza. Elas este ano levaram um bom devaste com os incêndios, mas sempre sobraria alguma coisa. Era boa ideia, é que além de entrar dinheiro para os cofres do Estado, sempre se poupava em vidas de Bombeiros e aluguer de helicópteros e aviões Canader.
Também podíamos vender depois a concessão da Exploração Marítima, agora que aumentou a nossa Plataforma Continental. Sim que os Rios já pouco valem e estão na sua maioria entregues à EDP. No mar sempre podia vir a EDP Renováveis com mais energia eólica, já que está tanto na moda. Ah! vender os passeios públicos e colocar uns “pedágios” como dizem os brasileiros, uma portagem à estrada das localidades ou coisa parecida. “Se quer andar tem que pagar” era um bom slogan. Já que se paga para andar nas estradas quase todas agora, paga-se para estacionar, ou se não se paga estaciona-se mal e é-se autuado que é pior a emenda que o soneto.
Não sei de onde poderá vir mais dinheiro. Vender monumentos, como já começaram a fazer os Italianos, mas isso já o fizemos em tempos de crise também. Deu para o torto.
Ficou conhecido pela Lei do Mata-Frades, criada pelo Joaquim António de Aguiar (ganhou essa alcunha), que promulgou a célebre lei pela qual declarava extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares, sendo os seus bens secularizados e incorporados na Fazenda Nacional.
Reza a história que o povo revoltado numa localidade pela venda de um mosteiro, acabou por matar à pancada o ilustre comprador.
Gostava de ver isto agora!
Mas ainda têm a lata de dizer que na maioria dos casos, o grande objectivo é colocar as florestas à disposição das comunidades e organizações não governamentais.
Por falar em lata, lembrei-me logo dos nossos políticos. Que lata terão eles daqui a amanhã para anunciar novas medidas para os O. E. que se seguem.
Vender as florestas? Isso já ardeu tudo! Bem sempre restará algum Parque Natural Protegido que seja vendável. Quem sabe a Serra da Peneda e Gerês, a Serra da Arrábida, da Estrela ou do Alvão. Deve haver compradores, aquilo até deve ser um bom negócio, cobrar a entrada aos amantes da natureza. Elas este ano levaram um bom devaste com os incêndios, mas sempre sobraria alguma coisa. Era boa ideia, é que além de entrar dinheiro para os cofres do Estado, sempre se poupava em vidas de Bombeiros e aluguer de helicópteros e aviões Canader.
Também podíamos vender depois a concessão da Exploração Marítima, agora que aumentou a nossa Plataforma Continental. Sim que os Rios já pouco valem e estão na sua maioria entregues à EDP. No mar sempre podia vir a EDP Renováveis com mais energia eólica, já que está tanto na moda. Ah! vender os passeios públicos e colocar uns “pedágios” como dizem os brasileiros, uma portagem à estrada das localidades ou coisa parecida. “Se quer andar tem que pagar” era um bom slogan. Já que se paga para andar nas estradas quase todas agora, paga-se para estacionar, ou se não se paga estaciona-se mal e é-se autuado que é pior a emenda que o soneto.
Não sei de onde poderá vir mais dinheiro. Vender monumentos, como já começaram a fazer os Italianos, mas isso já o fizemos em tempos de crise também. Deu para o torto.
Ficou conhecido pela Lei do Mata-Frades, criada pelo Joaquim António de Aguiar (ganhou essa alcunha), que promulgou a célebre lei pela qual declarava extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares, sendo os seus bens secularizados e incorporados na Fazenda Nacional.
Reza a história que o povo revoltado numa localidade pela venda de um mosteiro, acabou por matar à pancada o ilustre comprador.
Gostava de ver isto agora!
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