Pior é que isto se vai perpetuar, se não piorar ainda mais,
e o Governo sem orçamento que ajude.
Quanto aos Polícias, vão nos próximos tempos ver os seus
problemas salariais ser corrigidos a nível de posicionamento nos índices,
eliminando uma boa parte das injustiças a esse nível.
Promover-se-ão alguns, por arrastamento na promoção dos
Oficiais, mas eles não ficarão a gostar muito das promoções e colocações nos
escalões devidos. É que a seguir vão levar com “ajustes salariais” devido à
continuação da crise, com o governo a apertar mais ainda o cinto à função
pública. Reduções salariais que poderão ir aos 14%, quando até o FMI veio já
(ajudando o Governo) dizer que é preciso novos índices remuneratórios em
Portugal.
Contas feitas, os Polícias depois das promoções e colocações
nos devidos índices, vão levar com ordenados mais baixos por tabela. Aí os
Sindicatos, por não terem seguido o rumo certo, vão ter dificuldades e falta de
ideias para fazer face a esta contrariedade sem soluções e sem iniciativas para
os polícias, cada vez mais descontentes, a exigir mudança de rumo e
desacreditados.
Uma gravidade profunda que pode ser o fim de um governo, de
uma época, e com um modelo posto em causa.
Algo de novo vai acontecer, mas claro, sempre com tormentos
para as pessoas.
Em crise já se está, mas romper com tudo isto, acrescentará
mais sofrimento ao sofrido. Mas um novo começo trás sempre muita dor. As
situações irão suceder-se umas às outras, pois nada afinal é eterno. Vai ser
difícil mas acabará por se vencer as adversidades causadas.
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