Em Portugal há bancos que inteligentemente não compraram
divida Grega e já não estão comprar a portuguesa.
O que é certo é que quando eles andavam a anunciar que a
Europa tinha passado por um grande susto e já estava praticamente equilibrada,
conforme afirmou o nosso “Gasparzinho”, homem muito estimado na alta finança
mundial, vem agora a Espanha a pregar mais um susto.
Até parece que não era esperado!
Com a Espanha em grandes dificuldades e com previsão da divida
a 80% do PIB, bem longe dos 60% recomendado, com Portugal já nos 107% a 13% de
ser considerado falido (os 120%) se nada for feito (como na Grécia que atingiu mais
de165%) e com outros países a seguir este caminho nada de bom nos augura. Até
porque não haverá dinheiro para socorrer tanta aflição.
Mas eles é que são os sabichões!
A economia Americana precisa de mais um “Quantitive Easing” (QE 3), que nesta ultima reunião, Ben Bernank recusou, levando os mercados a um primeiro sinal de afundanço que se confirmará nos próximos tempos mal faça um duplo ou triplo topo deste ultimo rally de subida que durou desde a crise do “subprime” e que agora se iniciará na maior onda de “bear market” da história que atirará os mercados americanos para valores jamais vistos com o S & P a chegar a cerca de 850 pontos, para não falar dos outros mercados.
A desvalorização do Euro que sofreu a maior
quebra dos últimos tempos, nestes dois meses, foi já motivo de preocupação
do Brasil, manifestado por Dilma Russef e o mesmo com a China à beira da recessão
por diminuição de produção e consequentes exportações e credora do Ocidente.
Os Juros da divida pública a 10 anos quase tocaram a 18% em
Janeiro em Portugal. Um ano depois da intervenção da TROIKA, continuamos a ter
o PIB a diminuir, com reformas destruidoras do tecido produtivo nacional, com o desemprego
a disparar e todo um país mais desequilibrado, com redução de salários, aumento
de impostos, corte nos subsídios (13º e 14º mês), e genericamente a falência da
economia desde as famílias às empresas, a precisar de uma nova renegociação
conforme a Grécia. Só falta disparar a inflação.
Grécia esta, que ontem teve mais um novo ponto alto, com o
reformado que se suicidou carregado de dívidas recusando viver uma vida de
mendigo, incendiando ainda mais os ânimos naquele povo que já vêm o homem como
um mártir.
Vamos ver até onde vai agora a Espanha e depois Itália e
outros países que se seguirão, mas com certeza que isso a acontecer… adeus
Europa, não há dinheiro que aguente.
Vão lá passar a Páscoa e que o Senhor vos acompanhe. Apesar
de que nesta ressurreição vamos perguntar muitas vezes por onde anda Deus… cada
vez mais ausente. E até lá para o Natal acho que nos vai abandonar mesmo. Quem
sabe se aí não nasce um Jesus Cristo novo, a ver se salva esta humanidade, que
bem precisa.
Ah! sempre ouvi dizer que Deus não quer nada com dinheiros. Sendo
assim será a falência total, da Banca e do dinheiro!
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