Cavaco Silva convidou todos os cidadãos a participar neste
desígnio, de um país de inúmeros aspectos positivos, e que juntem a sua voz na
defesa da imagem de Portugal no exterior e criem riqueza e emprego em Portugal.
Dito isto na Assembleia do povo, dia 25 de Abril.
Esta é a imagem que temos que dar ao mundo, digamos que, “vão-se os
anéis mas ficam os dedos”.
Temos o dever de mostrar que somos um país credível, que
ainda temos sol, por enquanto grátis, que a água é pouca, passando a ser um privilégio
de alguns, após a privatização. De resto que podemos mostrar mais?
Ah, uma pobreza envergonhada, muitas instituições de Solidariedade
Social e claro está, as praias que ainda não pensaram em privatizar, por
enquanto.
Tirando isto, Cavaco tem razão, resta-nos a imagem um povo, pronto a
trabalhar por umas “cascas de alho”, houvesse ele trabalho, e que devemos
mostrar que tudo toleramos, entre pobres e asnáticos.
Eu até acho que podíamos fazer como já uma empresa sugeriu
em Espanha, vender sangue.
A multinacional de venda de sangue e plasma, de Grifols, quer que se liberalize a venda de sangue em Espanha, permitindo aos desempregados aumento do rendimento, como se faz nos EUA e em muitos países terceiro-mundistas.
Genial! ou Bárbaro? Genial para a ganância do lucro. Bárbaro
é matar a fome com ideias miserentas. Com o sangue ou
o plasma que a ser vendido a €60 a recolha, uma vez por semana., tipo, vou ali
a dar um “Shot”, neste caso de sangue e receber uma senha para uma refeição e
uns trocos.
E quando os problemas financeiros forem muitos, em vez de
€60 em sangue, pode dar-se um pulmão, um rim, ou outra coisa qualquer. E pronto
dá-se por exemplo um braço, pois ele já nem é preciso para trabalhar e ainda se
fica com o outro para dar sangue e assim consegue-se pagar a prestação ao banco
da hipoteca da casa, e aí evita ir para debaixo da ponte com a família.
Deve dar muito dinheiro um órgão. Até já vi em países muito
pobres a fazerem isso e resolvem-se alguns problemas financeiros. E quando já
não houver órgãos para dar, dá-se os filhos a adoptar aos donos do dinheiro,
como também já se faz agora com o tráfico de crianças. Comer não, não comam os
filhotes para matar a fome, porque alem de ser canibalismo a venda de
criancinhas rende mais. É assim nos países pobres. Será nisso que nos tornaremos?
Acredito que não! basta dar sangue a €60 e pronto, come-se
mal, arrisca-se a alguma doença tipo anemia, mas pronto mata-se a fome na
família. Pior é se morre o doador e se acaba a fonte. Ao menos antes de morrer
vampire-se o sangue todo e o plasma, que eles pagam, e sempre se aguenta uns
tempos até os filhos crescerem para poderem ser eles a vender o seu sangue.
Quando entrámos para a CEE, era uma alegria, receber por cada
burro (animal asinino) €55 ao ano de subsidio, agora por dar sangue nós os outros animais já podemos
valer €60 à semana. Sempre valemos mais €5 do que qualquer outro burro.
Mas não é isso que devemos mostrar ao mundo, mas sim uma boa
imagem e devemos todos participar nesse desígnio nacional, a pedido de Cavaco
Silva.
Mostrar que ainda somos um povo com muito para dar, mesmo depois de nos tirarem tudo.
Bem-haja Sr. Presidente de todos os portugueses.
Mostrar que ainda somos um povo com muito para dar, mesmo depois de nos tirarem tudo.
Bem-haja Sr. Presidente de todos os portugueses.
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