terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sindicalismo! Que futuro?


As novas situações que se apresentam exigem acções e respostas dos sindicatos.
Deve-se rever os métodos e arranjar novas motivações. Redefinir a actividade sindical, uma vez que se deparam novos paradigmas sociais e económicos que inclui o fim do “el dourado” tempo do dinheiro fácil e crédito hipotecário.
Vai-se passar por uma fase de declínio social, arrastando os sindicatos, daí que se torna necessário um novo impulso, como que um acto de rebeldia, para colocar os sindicalistas na linha da frente das preocupações sociais. Será necessário criatividade e uma nova reflexão. É necessário uma sapatada, tanto por forma a demonstrar uma separação dos que governam, bem como criar estratégias para chegar aos trabalhadores e conduzi-los nas suas duras lutas futuramente.
É necessário uma reorientação dos sindicatos, por de forma a maior mobilização e consciencialização. Este caminho já não serve. Começa a saber a pouco. Tem que se ganhar novo saber, aprender, ter imaginação e MEMÓRIA, para contrariar estas desculpas para a crise (um modelo económico e social a caminho do abismo). Tem que se saber escolher, ou ao lado dos que sofrem e trabalham, ou então eles voltam-se para outras soluções. E a história sabe disso!
O nacionalismo está à espreita e já se conhecem sinais. Se o povo passar mal os sindicatos têm que estar na linha da frente, ao lado de quem trabalha e precisa solidariedade acima de tudo.
Este é o momento de viragem, nada mais será como dantes (não tenham ilusões), acabou-se a “época das vacas gordas”, pelo que é necessário demonstrar às pessoas porque se chegou aqui, mostrando que o erro não está em quem trabalha mas sim em quem dirige, apontando as setas nessa direcção. Percebamos de uma vez por todos, que estamos falidos, que o povo está sem dinheiro, em vias de ficar faminto e que este modelo de sociedade caminha a passos largos do seu fim. Mas não os podemos deixar reinventá-lo, correndo o risco de maior concentração de riqueza e maior dependência dos povos.
Chegou a altura de despertar consciências. O mundo avança com pequenos recuos, é certo, mas as revoluções acontecem quando se perde a esperança. Estamos quase lá!

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