segunda-feira, 4 de julho de 2011

José António Saraiva, o Marciano!






É Sabido que avistaram óvnis por Inglaterra a semana passada, mas o verdadeiro marciano foi deixado aqui. E ocupou um lugar de destaque na sociedade portuguesa. Ele como muitos comentadores de “interesses” o director do Jornal “Sol” é um como sempre achei que devia ser, de outro mundo. Agora entendo a razão do nome do jornal, mas se calhar é o outro Sol, o Sol de Marte? Quem sabe!
Diz angelicalmente no jornal do qual é director e convido desde já a ler, não vão pensar que eu é que sou doutro planeta, em, http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=22108&opiniao=Pol%EDtica%20a%20S%E9rio.

Os pobres não podem mais ser sobrecarregados”, mas continuam a ser e ele não vê isso nas medidas dos sucessivos governos. “Tem de ser pois a classe média a pagar a crise.” -Mas essa classe ainda existe?
As empresas têm de ser aliviadas, porque criam emprego” -Concordo mas que não “puxe a brasa à sua sardinha”.



A esquerda está sempre a falar nas grandes fortunas, na banca, nos lucros das grandes empresas – como se aí estivesse a salvação do país.” -A salvação do País afinal está na aplicação de impostos a quem já não pode mais que são os pobres trabalhadores?



Os patrões já não são aqueles seres ignóbeis e gordos que apareciam nas caricaturas e que só se preocupavam em encher os bolsos e enriquecer à custa do trabalho dos explorados.” -Ora aqui está uma afronta a quem trabalha, que sabe o que mudou, foi que agora os patrões são frequentadores de “health club’s” e se preocupam essencialmente com a aparência além de fazer fortuna em “offshores”, são na sua essência corruptos.
Esse tempo, se chegou a existir, passou”; Mais um que daqui a pouco está a dizer que o Holocausto não existiu.



Os empresários são quase sempre pessoas que subiram a pulso, que trabalharam no duro, que tiveram a coragem de arriscar e investir, que criam emprego, que sofrem quando se aproxima o dia de pagar aos trabalhadores e aos fornecedores.” -Pois, recebem apoios e subsídios ao investimento dos amigos do Governo, que exploram o dito “colaborador” até ao tutano, fecham empresas sem querer saber se os trabalhadores têm dinheiro para comer e fogem como toupeiras. Ai sofrem… sofrem! eu até já vi o Belmiro e o Amorim a chorar, coitados! Mas se calhar foi dor de pulso por tantos murros nas secretárias a mandar cortar nos empregos que é o que eles querem; mão-de-obra barata e lucros fabulosos.
É esta gente que cria riqueza” -Nós vemos isso, pena é que não nos toque nada aos pobres!



Significa isto que, quanto mais lucros as empresas tiverem, mais rendimentos terá o Estado. Mas para as empresas terem lucros terão de ser aliviadas de diversos encargos. O que uma empresa paga hoje por um trabalhador, além do que este recebe, é uma enormidade. Para o leitor ter uma ideia, numa empresa como o SOL, por cada empregado que leva para casa 1.390 euros, a empresa tem de desembolsar 2.300. Ora, com este regime, quem é que quer investir e contratar gente?”
-Falavam em vinda da “Besta” e seus acólitos, será este um deles? Ou é só mais um a pensar à patrão, que só vê o lucro e se está nas tintas para o Estado e seus deveres sociais?



facilitar a vida aos que investem.” -Pois não podia ser outro pensamento o desta criatura.
Sucede que na classe média há muita gente que pode gastar metade do dinheiro que hoje gasta e fazer quase a mesma vida.” -Sim se não estivessem com a corda na garganta com os juros das dívidas a subir.



-Olhem só o que por aí vem mais a seguir.
Na classe média esbanjam-se dinheiro e recursos de uma forma às vezes chocante. Nos restaurantes desperdiça-se comida.” -Quais restaurantes? A classe média já só vai aos centros comerciais onde há "fast food" e pratos a €5 para fingir que vão almoçar fora. O resto vai às misericórdias e à caritas mendigar comida.
Nos mais pequenos pormenores é possível poupar. Um dia destes, com o café, trouxeram-me um pacote de açúcar branco, outro de açúcar escuro, outro de adoçante e um pau de canela! Eu só usei parte de um dos pacotes de açúcar e tudo o resto foi para o lixo.” -Isso pensa ele, que vai para o lixo, pergunte a quem lá trabalha? Pois ele não fala com essa gente! Nem disse quanto pagou pelo café assim servido.



Ainda no campo da alimentação, mas noutra vertente, há que dizer que em muitos casos não existe motivo para consumir produtos estrangeiros, pois há produtos nacionais equivalentes. Por que se bebe água Vittel, Vichy ou Voss, e não água do Luso, do Vimeiro, das Pedras ou do Castelo?” -Mais um patriota a pensar que nos supermercados que ele não frequenta se compram produtos nacionais. Vá ver os rótulos! Vem tudo de fora porque é mais barato. Que os produtos nacionais já são considerados produtos “gourmet” de alta selecção e só para os ricos que é quem pode. Os pobres comem produtos cheios de insecticidas, fosfatos e venenos, criados à força e sem qualidade nenhuma que só arranjam doenças”. Vittel, Vichy ou Voss”, mas isto è água? Nunca ouvi falar! Eu não digo que é Marciano? Eu nem agua do “Luso” bebo que é cara. Ele deve pensar que os portugueses não bebem água da torneira carregada de cloro, claro está! Santo Senhor.

“É possível beber um óptimo vinho português cinco vezes mais barato do que um vinho francês. E nas ocasiões festivas por que não optar por um honesto espumante Raposeira ou Cabriz em vez de champanhe Cristal ou Moët & Chandon?” -Deste ultimo já ouvi falar, agora beber bebo vinho em “pack” que é barato e quando posso.
E nos vícios como o tabaco…” -Deixei de gastar dinheiro nisso que foi o melhor remédio, o dinheiro não estica.



Finalmente, quando vamos ao supermercado ou à praça, há que ter em mente que sai mais barato e é mais saudável comprar legumes e fruta de origem nacional, e na respectiva época, do que produtos estrangeiros.” -Lá está ele! já alguma vez foi ao supermercado ver como é fazer compras? Se foi, não deve ter sido nestes últimos tempos com tudo a aumentar e se foi, foi ao supermercado do “el corte inglês” que dizem que aí há muita variedade, mas tudo caro! Para ricos.
“Estes princípios aplicam-se também ao vestuário. Se em lugar de um fato Hugo Boss ou Armani comprarmos um Dielmar ou Do Homem, ficaremos igualmente bem servidos e o preço será metade ou um terço". -"Dielmar" é mais barato? Mas um colega meu diz que a mãe dele trabalha lá e que por sinal ganha o ordenado mínimo, mas que os fatos custam quase mil euros, quanto custarão os "Armani" então? Não nego que já comprei um fatito ou dois mas é marca “in extenso” do Hipermercado que me fica pelos módicos 60 a 70 euros e já é uma festa, além de achar que faço um figurão, quando tem que ser.



“80 contos”, -Custaram-lhe uns sapatos no tempo do escudo? Uns três meses de ordenado mínimo nessa altura! E depois comia sapatos? Como digo, é Marciano!
“não fazer férias no estrangeiro, evitando ainda por cima aqueles horríveis tempos mortos nos aeroportos e o risco da perda de bagagens. Faça férias cá dentro” -Pois se tiver um irmão ou um tio em Lisboa aproveito para fazer férias, aliás foi assim que vim a 1ª vez a Lisboa. Para casa da minha irmã. Ainda me lembro da água fria que eu não contava nem as ondas e marés que eu não conhecia. Na coragem de tentar entrar na frieza da água, demorei muito e quando voltei as ondas tinham-me arrastado a toalha e a roupita. Inocências de um provinciano que nunca tinha visto o mar. Mas ainda há por aí muitos por esse interior que nunca viram o mar nem sabem o que é férias mas vão pagar esta crise sem nunca terem andado de avião.

“A propósito de carro, por que não escolher sempre um modelo abaixo daquele que ‘normalmente’ iríamos comprar. Em vez de um Mercedes E, um Mercedes C; em vez de um Audi 6, um Audi 4;” -Esta tem piada, nem merece comentários ao Marciano, porque é uma afronta.



“Se formos para o hotel, por que não experimentar um de três ou quatro estrelas em vez de escolher às cegas um de cinco?” -Oh senhor, abra os olhos para a realidade, seu cegueta! Nem sabíamos usar essas mariquices, nós não sabemos o que é o luxo!
“E, se teimarmos em ir de avião, não custará nada viajar em turística em vez de 1.ª ou Executiva, pelo menos nos voos de duração inferior a três horas. Chega-se ao mesmo tempo e paga-se metade.” -Eheheh, um verdadeiro tratado de riso este artigo, perdoem-me a onomatopeia.
E por aí continua mas já sabe que pode ir ao link e aproveitar para se rir e esquecer dívidas e desgraças com este artigo patético, que manda poupar em muita coisa mas não manda poupar no seu pasquim, que nós pobres não temos dinheiro para comprar.
Bem haja quem se lembrou de alertar sobre isto senão não tinha lido tamanha barbaridade intelectual.
Como é possível tanta bacorada junta, definitivamente ele não é deste mundo.
Parece que este senhor não sabe que a classe média já não existe em Portugal. Tenha juízo e venha um dia dar uma volta comigo que eu mostro-lhe a realidade do nosso País e não brinque à classe média que isso já é uma miragem.


-E o artigo dele termina assim "Como vê, a crise pode contribuir para vivermos melhor – com menos. Não é necessariamente um problema – é uma grande oportunidade para mudarmos alguns hábitos." -A crise não é um problema é uma oportunidade para vivermos melhor? Afinal viva a crise e a fome segundo o Marciano! Até é melhor...


Vá ler sff






1 comentário:

Rui Alexandre disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.