segunda-feira, 22 de julho de 2013

CAVACO SALVOU AS SELVAGENS


Cavaco Silva, o Presidente da República, salvou as Selvagens.

A mais Alta Entidade da Nação salvou ou fugiu para as selvagens?
Fugiu não se sabe bem! Até porque as rochas e montanhas que ali estão, já tinham prometida esta dormida, fazia algum tempo. E não se justificava agora alterar a data desta tão auspiciosa viagem. Pois até poderia sair mais caro o adiamento, que já ia em 160 mil euros, que sai do bolso de todos nós.
Cavaco que após se ter encantado com o sorriso das Vacas nos Açores, foi agora dormir nas Selvagens com as Cagarras, naqueles rochedos. Esta espécie ornitológica, que dorme e nidifica nas fendas das rochas, teve por uma noite uma companhia ao mais alto nível.

As selvagens são neste momento um local excepcional para o Presidente, dada as suas características. Estarem desertas de pessoas a afugentá-lo em contestação e rodeadas por mar, que é por excelência o melhor local de refúgio para ele, em alternativa à clausura que tem vivido no Palácio da Nação. Sendo que a única que esperneou foi a pobre Cagarra que levou com o alicate.
Se não se pode andar pelo meio do povo, anda-se pelas rochas no meio das aves.
E foi assim que ele acompanhou a crise política.
Depois da renuncia e falhanço de Gaspar. Depois da birra de Portas, Cavaco fugiu para meio dos animais. Pensei eu.
Mas não! Afinal tudo era fácil. Eu a pensar que Cavaco tinha dado mais um golpe de misericórdia em si mesmo, afinal deu foi um golpe de mestre.
Com um governo esfrangalhado, ele tinha que mostrar que tomava uma grande posição.
Esquecendo que existiam os partidos de esquerda, representados na Assembleia da República e que o povo contestava esta governação, decidiu encostar às cordas o líder do PS.
Seguro bem se entusiasmou com o cheiro a poder. Aliás são assim os políticos desta geração. Os tais “Jotas” que nasceram e cresceram nos partidos.
Solicitado a uma abertura à esquerda com o Bloco, logo após uma reunião de circunstância disse não, entusiasmado que estava com a direita.
Mas as pressões foram muitas e depois de ameaças de cisões, num partido que sempre se virou para a direita, no discurso de rotura afirmou-se com uma narrativa assertiva, como que em plena pré-campanha eleitoral, apesar de se ter deixado enganar com o cenário de eleições antecipadas.
Mas eis que Cavaco dá o dito por não dito e depois de encenada uma verdadeira tragédia, foram só gritos e algazarras para distrair a multidão.
Tudo continua na mesma, a não ser o líder do PS que cada vez fica mais (in)Seguro.
Portas, comportou-se silencioso a tentar fazer esquecer as suas acrobacias irrevogáveis.
E Cavaco protegeu a velha politica que nos empobrece cada vez mais, como que a fazerem esquecer o passado quase que a parecer que temos um governo novo.
Por uns tempinhos, que isto não vai durar!
Aguardemos próximos capítulos.
No fundo o que Cavaco fez, foi dizer aos seus mordomos do governo; entretenham-se aí com este “fait divers”, que eu vou ali às Selvagens anilhar uma Cagarra, que quando voltar "tudo como dantes no Quartel de Abrantes", ficará igual e fazemos crer que tudo se resolveu. Elogiamos o comportamento dos partidos e pronto!
P.S. Na primeira linha, onde se lê as selvagens, devia ler-se os  

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