O governo prepara-se para privatizar os CTT. O encaixe
financeiro servirá para aliviar as contas ao Orçamento de Estado e como nas
restantes privatizações enganar na execução orçamental, fazendo crer aquilo em
que ninguém acredita.
Sempre foi assim ao
longo das várias privatizações, vender os anéis e ficarem os dedos, que somos nós
a força de trabalho e de exploração.
De resto os ricos que
levem os anéis a preço da “uva mijona”, que apresentem sempre grandes
resultados financeiros e que continuem a construírem fortunas, agora nas mãos
dos privados como a PT, EDP, CIMPOR e a banca etc.
Todos dão chorudos lucros, depois de vendidas ao desbarato
para maquilhar as contas do orçamento e para servir um certo sistema económico
que nos asfixia cada vez mais.
Agora privatiza-se os CTT. Cria-se um Banco, o falado Banco
Postal, para se tornar mais apetecido.
Depois despedem-se uns quantos trabalhadores para o Estado
suportar a sua desgraça. Fecham-se umas repartições de finanças e mais não sei
que mais haverá para encerrar. Ah os Tribunais. Pronto juntam todos estes
centros de (in)competências, numa espécie de Loja do Cidadão provinciana,
junta-se tudo numa Estação dos CTT entretanto privatizada, paga-se-lhe uma boa
renda para o novo dono engordar bem os bolsos e fica tudo resolvido.
Não se encerram alguns dos Correios e cala-se o povo. Metem-se
uns serviços públicos lá dentro e cala-se os tolos.
Afinal nada fecha. Faz-se uma espécie de remodelação e
entretanto entrega-se nas mãos dos privados a gestão da causa pública.
Metam nas Estações dos CTT, as Finanças, Tribunais a GNR
para os guardar, os serviços de água, sei lá…, metam também os Centros de Saúde,
vão ver que os CTT ou o novo Banco Postal vão dar muito dinheirinho a alguém.
E os portugueses a pagarem.
Bandidos, eles?
Parvos nós, os portugueses!
Quem sabe
se um dia não fazem mesmo isto, afinal há muita estação dos correios pelo país
fora para serem rentabilizadas e muita gente para despedir.
Ah e as bases de dados dos clientes, vão dar também muito
dinheirinho ao ser vendidas.
Somos todos uma cambada de burgessos.
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