Amanhã será uma nova etapa da vida dos portugueses.
O reconhecimento, de que as pessoas estão a ficar fartas dos partidos do poder (arco da governação), que já o tinham expressado noutras eleições através do Bloco de Esquerda, mas agora a expressarem o seu desencanto nos candidatos independentes, esvaziando os Bloquistas e dando acima de tudo a vitória à abstenção, sinónimo de descrédito dos políticos.
O reconhecimento, de que as pessoas estão a ficar fartas dos partidos do poder (arco da governação), que já o tinham expressado noutras eleições através do Bloco de Esquerda, mas agora a expressarem o seu desencanto nos candidatos independentes, esvaziando os Bloquistas e dando acima de tudo a vitória à abstenção, sinónimo de descrédito dos políticos.
A afirmação da CDU que encontrará mais legitimidade e apoio,
na sua luta de contestação e que dificultará a vida ao Partido Socialista como
alternativa ao governo. Portanto prevê-se endurecimento e legitimidade para a
contestação através da CGTP. Isso fragilizará o governo, que saiu derrotado
nestas eleições e com dificuldade em levar por diante as medidas de austeridade
que agora se prepara para apresentar, após eleições, que serão sufocantes para
os portugueses.
A nível nacional a situação politica irá degradar-se, sem saída
para o governo e sem margem para Cavaco que astutamente já prevendo tais
problemas apelou novamente ao entendimento de forma a segurar as politicas de
austeridade do seu partido, agora sem força para as impor, tal será a contestação.
A par disto a Itália vai entrar num período conturbado com
dificuldades em segurar o governo, correndo o risco de novas eleições. A crise que estava adormecida não Europa vai despertar novamente e alarmar a todos, esmagando os juros dos países do sul.
Os juros da dívida pública irão disparar, naquele país e
Portugal que sexta fez uma correcção técnica até aos 6,7%, irá iniciar uma nova
escalada de subida tornando insustentável a governação com juros muito acima
dos 7% (de limite). Os mercados irão castigar mais a nossa dívida com a derrota
eleitoral do governo, com os investidores a fugir da divida pública portuguesa,
até porque agora se tornará mais certo um segundo resgate e perdão de parte da
dívida.
Portugal hoje deu mostras de se preparar para um período de
uma enorme instabilidade politica sendo estas eleições um mau prenúncio.
Seguiremos mais ou menos o caminho da Grécia, mas aqui com
os comunistas a sentirem-se legitimados para a contestação.
Vamos ver se o governo quase já cadáver, chega ao Natal.
Portugal, fase dois, começou.
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